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A OAB/RO MORREU

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O advogado, é indispensável à administração da justiça, e em seu ministério presta serviço público e exerce função social, e no processo contribui na postulação de decisão favorável a seu constituinte no convencimento do julgador.
Belas palavras, inscritas em lei, não para o bem do advogado, e sim para o bem da sociedade e e de todas as pessoas individualmente que buscam seus direitos no Judiciário.

A OAB/RO, parece ter esquecido a função primordial, do advogado, parece ter esquecido a gigante campanha da criminalização da advocacia, e hoje contribui para que a função do advogado seja mitigada, em prol de uma imagem que a direção da atual da OAB/RO, busca perante a “sociedade”, explico, comparando três casos recentes.

Em meados do ano passado, dois advogados foram acusados de passar “informações” a uma suposta organização criminosa dentro de um presidio de Porto Velho, a Diretoria da OAB/RO, capitaneada por seu presidente, resolveu, punir, esses dois colegas, sem o direito ao contraditório, não que ambos não puderam se manifestar nos autos, não é isso, mas a OAB/RO, promoveu a execração pública dos dois colegas, antes mesmo de apurar os fatos, suspendendo suas credenciais, e fazendo aquele estardalhaço, claro, para mostrar para a “sociedade” que a Ordem não pactua com maus feitos de advogados. Em atuação midiática, condenou por antecipação os dois colegas. Não estou entrando no mérito dos atos dos advogados presos naquela ocasião, pois não sou leviano como age a OAB/RO, não conheço dos autos, porém, mesmo em processo criminal e administrativo disciplinar, se ambos vieram a serem inocentados, a imagem jamais será recuperada, pelo açodamento da Ordem.

Comparemos o caso anterior, com um mais recente, quando em uma busca em uma residência, um outro colega advogado supostamente foi agredido pelos policiais que cumpriam o mandado de apreensão e prisão por tráfico de drogas. Outra vez, de forma midiática, a OAB/RO, agiu, agora para proteger as “prerrogativas do colega”, quando a polícia não permitiu mais que acompanhasse a diligencia, pois estaria atrapalhando.
A Ordem, partiu pra cima da “truculência” dos policiais, acusando-os de agressão, mesmo que imagens mostrassem o contrário. A polícia civil, soltou nota afirmando que o advogado violado, tinha “richa” com a policia pelo fato de que seu irmão já ter sido preso.

Quais são os parâmetros que a atual gestão usa para definir o que é crime, ou quando existe violação das prerrogativas do advogado? Amizade, conivência, preferencia? Não sei, sei que em ambos os casos a Ordem ajudou na publicidade da criminalização da advocacia criminal, primeiro expondo a imagem dos advogados presos, realizando a condenação pública sem o devido processo legal, e do contraditório, no segundo caso, colocando todos os advogados criminais contra a polícia.

Mas o pior ainda estava por vir, semana passada, em matéria da Folha de São Paulo, uma noticia dava conta de que supostamente um deputado estadual, é grileiro de terra e teria ameaçado “matar” um Procurador do Estado. A OAB/RO, nesta gestão, que não perde uma oportunidade de aparecer, saiu com uma nota de repúdio.
Nesta nota, com ares, superioridade moral, a OAB/RO, se manifesta, sem conhecimento dos autos, com a simples intenção de agradar poderosos de plantão, bajular os donos do poder, pois se não era essa intenção, deveria ter tido o cuidado de se inteirar dos autos, perceber que a suposta ameaça se deu em março do ano passado, a operação em novembro, e os áudios apresentados estão editados, tirando totalmente do contexto a conversa travada, onde supostamente existem ameaças.
A imprensa fez seu papel em dar publicidade aos autos, porém, a OAB/RO, conhecedores (ou não) de como funciona um processo criminal, não pode agir com açodamento, pois prejudicou o trabalho do colega que atua nestes autos. A OAB/RO ajudou a gerar comoção social, fazendo com que sejam julgados extra-autos, longe dos ditames constitucionais. Como o colega advogado atuará nestes autos, para defender seu cliente em seu mister, se a instituição que o representa, ou deveria representar, já ajudou a promover a condenação de seu cliente?
Toda estratégia de defesa, que com certeza, seriam possíveis atirando nos autos, foi por terra, a confrontação dos áudios completos, que poderiam ajudar o colega advogado a atuar de forma plena para seu cliente, foram prejudicados, ou seja, não mais se analisará os autos conforme preceitua a Lei, mas sim a comoção que foi gerada, não pela imprensa, que fez seu papel, mas por órgãos como a OAB/RO, que com a vontade de aparecer mais que tudo, de se aliar a opinião pública, acabou com as chances de sucesso do colega que atua nestes autos. Só os autos poderiam dizer se a noticia publicada na imprensa, se encontra dentro da realidade dos fatos.

Pobre do colega, perdeu as chances de um resultado justo, com analise detida nos autos, tudo pelo desejo de mais um flash, da direção Estatual da Ordem dos Advogados. O que resta é torcer para que os magistrados tenham alcançado a maturidade institucional suficiente para decidir de acordo com os autos, não com o desejo de flash de alguns.

A única coisa que um advogado criminalista deseja, é que seu trabalho, seja avaliado nos autos, pelo magistrado isento, mas com uma OAB/RO, tão atuante no sentido de ajudar a criminalizar o advogado criminalista, a tarefa se mostra impossível. Triste fim de uma instituição que já escreveu belas passagens na história do Brasil.

A OAB/RO, criminalizou a advocacia criminal nesta gestão, escolhe quais colegas merecem amparo, e se intromete em processos somente para agradar e bajular. Triste fim da OAB/RO, que seguindo os passos da NACIONAL, caminha para relegar os advogados, principalmente os criminalistas, a meros expectadores dos processos que atuam, já que, o contraditório e a amola defesa, podem ser mitigadas pelo dirigente de plantão da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL/RONDÔNIA.

GLEYSON BELMONT
OAB/RO 5775

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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