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Ameron apoia a escolha de juiz de carreira para indicação de novo ministro do STF

Rondônia

Dos onze ministros que ocupam uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) apenas dois fizeram carreira na magistratura. A morte do ex-ministro do STF, Teori Zavascki, deixou uma cadeira vaga na Suprema Corte. A Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), assim como demais entidades representativas da classe, entre elas a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) tem encorpado apoio para a escolha de um juiz de carreira para ser indicado como novo ministro do STF. O assunto foi levantado durante o programa A Hora do Povo veiculado pela Rádio Rondônia 93,3 FM.

“A carreira da magistratura é um dos Poderes da República, o que demonstra sua vital importância a nação brasileira, mas ultimamente não tem sido observada pelas demais instituições como merece. Precisamos valorizar a magistratura, pois isso implica de forma direta na garantia da sociedade. Garantias à magistratura é para o exercício da judicatura para que o juiz possa ter tranquilidade em tomar decisões de forma jurídica”, avalia o presidente da Ameron desembargador Alexandre Miguel.

De acordo com a Constituição Federal de 1988, para ocupar uma cadeira na Suprema Corte é necessária a escolha de cidadãos com mais de 35 anos e menos de 65, com notável saber jurídico e reputação ilibada. A morte do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que também era o relator do processo da Operação Lava Jato (na qual investiga políticos e empreiteiras supostamente envolvidos em esquema fraudulento desviando verbas públicas) reascendeu as discussões referentes ao sistema de indicação do nome que vai ocupar uma das onze cadeiras na Suprema Corte. Os ministros do STF são nomeados pelo Presidente da República após aprovação e escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

“Esse é um pleito antigo da AMB porque entendemos que só aquele juiz o qual galgou degrau por degrau sabe e encara o Judiciário e o jurisdicionado de frente face a face. Só ele pode com maior razão, técnica e experiência de vida fazer uma Justiça mais oportuna. As redes sociais devem se manifestar nessa temática, seja por meio de manifestações específicas ao Congresso Nacional a quem vai ser submetida essa sabatina de modo que isso tenha uma proporção enorme em favor da escolha de um magistrado de carreira para preencher a vaga deixada pelo ministro Teori.”, completa a diretora de comunicação social da Ameron, juíza Euma Mendonça Tourinho.

Ainda durante uma hora de programa comandado pelo jornalista Maurício Calixto, os magistrados convidados falaram sobre as atividades desenvolvidas pela Ameron e a conflagração no sistema carcerário do país. Em dezembro a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia criou um grupo de trabalho em execução penal e convidou dez juízes do Brasil para fazer parte dessas ações. Entre eles está o juiz da Vara de Execuções Penais de Porto Velho Sérgio William Domingues Teixeira. Para o magistrados é necessário que fique claro a sociedade sobre as atribuições desempenhadas pelo Judiciário nessa questão. “Cabe ao Judiciário controlar e fiscalizar as penas. Rondônia, por exemplo, tem o menor índice de presos provisórios do país. É um dado estatístico para a magistratura rondoniense digna de orgulho. Há estados com mais de 60% da população carcerária composta por presos provisórios, enquanto que aqui a nossa taxa é de 19,75%. Estamos dentro do índice internacional recomendado”, pontua.

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Pioneirismo na Região Norte: Governo de RO lança Comitê de Equidade no SUS

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O lançamento do Comitê aconteceu no Iespro, em Porto Velho

O lançamento do primeiro Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu  na sexta-feira (20), no auditório do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro). A criação foi oficializada pela Portaria nº 5318, de 09 de agosto de 2024, com o objetivo de promover e monitorar políticas e ações que assegurem a equidade de gênero, raça e etnia, além de valorizar as trabalhadoras no âmbito do SUS.

O Comitê integra o programa nacional coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que visa enfrentar desigualdades de gênero e raça, promovendo políticas públicas para combater as desigualdades sociais no Brasil.

O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da iniciativa para os profissionais do setor. “Este comitê reforça o compromisso do governo do estado em combater desigualdades históricas e promover o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho. É preciso cuidar dos profissionais para que possamos oferecer o melhor de nós à população”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a criação do Comitê é um marco que beneficia tanto os profissionais de saúde quanto a população rondoniense, fortalecendo a construção de políticas públicas que priorizam a equidade e o bem-estar de todos.

COMPETÊNCIAS DO COMITÊ 

I – Desenvolver e implementar políticas e estratégias para promover a equidade de gênero, raça e etnia no ambiente de trabalho do SUS em Rondônia;

II – Elaborar e monitorar planos de ação que valorizem as trabalhadoras, assegurando condições dignas de trabalho, saúde e bem-estar;

III – Realizar campanhas de conscientização e capacitação sobre equidade de gênero, raça, etnia e valorização das trabalhadoras para servidores e gestores do SUS;

IV – Monitorar e avaliar as condições de trabalho e saúde das trabalhadoras do SUS, identificando desigualdades e propondo soluções;

V – Promover a participação ativa das trabalhadoras na formulação e implementação de políticas de saúde, garantindo representatividade de gênero, raça e etnia;

VI – Assegurar canais de denúncia e suporte para trabalhadoras que enfrentem discriminação, assédio ou violência no ambiente de trabalho.

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Fonte: Governo RO

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