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#ARTIGO: A hora de pendurar as chuteiras não é exercida pelos políticos

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A melancolia é a companheira dos perdedores. Perder um Fla-Flu, um Palmeiras e Corinthians, um GreNal, um Cruzeiro-Atlético Mineiro, um AtleTiba para o torcedor derrotado é uma situação crítica, morrer com o olho aberto. Na política não é diferente, porque o eleitor fanático fica embriagado, o mesmo ocorrendo com o candidato, que não tem a mínima condição de sucesso, mas acredita que “já ganhou”. Ledo engano.

Saber a hora de parar, fechar a cortina, abrir espaço para o novo são condições fundamentais no humano. Mas não é isso que ocorre na maioria das vezes, tanto na política, como no futebol.

Jogadores como Pelé, Zico, Tostão, Ademir da Guia, Romário, Rivelino, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno, dentre tantos outros craques brasileiros pararam na hora certa. Na política a prática deveria ser a mesma, mas não é. O político se recusa a “pendurar as chuteiras” teimosamente.

Amargar uma derrota, no futebol ou na política é uma condição estressante, dolorida. Não é a dor do corpo humano e sim da alma. É uma situação, que somente quem passou ou passa por ela pode senti-la por inteiro.

É fundamental que na política, como no futebol, os participantes saibam abrir espaços para o novo, para o jovem. A experiência de vida é fundamental, da maior importância, mas há sempre chegando alguém com maior potencial e em condições de exercer com maestria um mandato político, ou uma carreira de futebol profissional. Coerência é uma palavra oportuna para a situação.

A campanha do MDB em Rondônia, por exemplo, não foi comandada, organizada, planejada pela cúpula do partido. O MDB de hoje, que há anos é o maior partido do país nasceu como Movimento Democrático Brasileiro-MDB, depois que foi acrescentado o Partido e o “P” no MDB. O MDB de hoje não tem nada a ver com MDB do saudoso Ulysses Guimarães. Retirar o “P” não quer dizer que voltou às origens.

A partir de fevereiro do próximo ano o MDB em Rondônia será “o MDB de Confúcio Moura”, ex-governador e eleito senador nas eleições do último dia 7. Certamente emedebistas tradicionais como o senador Valdir Raupp, a deputada federal Marinha Raupp, o suplente de senador e presidente do diretório regional Tomás Correia serão expurgados por Confúcio e sua equipe, que trabalharam para o Coronel Marcos Rocha (PSL) e não para o candidato a governador do partido, Maurão de Carvalho no primeiro turno das eleições deste ano.

Na convenção do MDB, Confúcio e seu grupo impuseram a sua candidatura e provocaram um quebra-quebra na sede do partido intimidando os membros da executiva. Sua equipe foi quem “coordenou” a campanha do candidato do partido ao governo e se adonou do MDB. Maurão era um candidato com potencial suficiente para chegar ao segundo turno. Perdeu para Marcos Rocha (PSL), que teve Emerson Castro, ex-chefe da Casa Civil de Confúcio, membro do MDB como coordenador da campanha.

No próximo dia 28 teremos as eleições em segundo turno, inclusive a presidente da República, com Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputando a sucessão de Michel Temer (MDB). Há décadas não tínhamos eleições com candidaturas extremas como a de Bolsonaro e Haddad e radicalização de duas siglas, dois segmentos opostos.

Em Rondônia a radicalização não é diferente. Expedito Júnior (PSDB) não é extrema esquerda, porque o PSDB sempre foi um partido centro-esquerda. O opositor é extrema direita e vem com o apoio do beligerante Bolsonaro. Marcos Rocha já disse que não quer composição com nenhum outro partido para o segundo turno. Não é o caminho recomendável no processo político, onde a prioridade é a composição. Expedito já se declarou simpático a Bolsonaro, apoio recusado por Marcos Rocha e seu grupo.

No dia 28 o eleitor terá duas opções: Expedito Júnior ou Marcos Rocha. Caso não queira validar o voto, anula ou vota em branco. Mas é importante votar em um dos candidatos, que foram levados ao segundo turno. É o exercício da democracia.

No caso de a vitória do coronel Marcos Rocha o futuro governo terá a continuidade do governo Confúcio Moura, que comandou o Estado em dois mandatos seguidos. Não com a ardileza do ex-governador, mas com a imponência militar (Confúcio também é PM da reserva), que é notória nas participações públicas de Rocha, após a garantia da disputa do segundo turno.

Com Expedito vitorioso o maior favorecido será Porto Velho, onde o prefeito tucano Hildon Chaves (PSDB) tem enorme influência, porque a capital tem o maior colégio eleitoral do Estado, com mais de 330 mil eleitores.

Ao eleitor só resta dois caminhos: Expedito ou Marcos Rocha. Decida.

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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