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#ARTIGO: Programa Menos Médicos
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De forma unilateral, Cuba desiste de continuar no “Programa Mais Médicos” do governo brasileiro. As autoridades cubanas alegam que declarações “depreciativas e ameaçadoras” do futuro presidente Jair Bolsonaro inviabilizam qualquer possibilidade dos médicos cubanos permanecerem no país. A data de retirada de todo o pessoal já está marcada: a partir de 31 de dezembro próximo, os cerca de oito mil e duzentos médicos caribenhos não mais darão atendimentos nos rincões do Brasil. Faltando ainda quase dois meses para assumir o governo brasileiro, o “Mito” tem causado com as suas desastradas falas estragos em todas as áreas em que se mete. Bolsonaro e seus assessores já nos envergonharam com os árabes, com os palestinos, com o Mercosul, com a China, com os Brics, com a Noruega e agora o problema é Cuba e seus médicos.
Livrando-se dos médicos cubanos e do viés ideológico, Bolsonaro acredita que teria um problema a menos. Engano: com esta decisão de Cuba, os problemas na área social no Brasil se avolumarão de maneira avassaladora. Em breve teremos um “apagão médico”. Pelo menos duas mil e oitocentas cidades brasileiras serão afetadas com a saída dos médicos estrangeiros. Destas, cerca de mil e quinhentas só contavam com esse pessoal de fora. As aldeias indígenas serão as mais afetadas, pois cerca de 75% delas são atendidas pelo programa. Mais de 60 milhões de brasileiros pobres e desassistidos dependem desse atendimento e a partir de agora ficarão à mercê da sorte. Os médicos brasileiros, geralmente filhos de famílias mais abastadas, não querem ir para os rincões do Brasil e não será desta vez que eles vão atender ao apelo do Ministério da Saúde.
Lugares ermos do país como as periferias das grandes cidades, o sertão do Nordeste e principalmente a Amazônia sempre foram comunidades evitadas pela classe médica do Brasil. Somente os médicos estrangeiros, principalmente os cubanos, é que se aventuravam “nestas brenhas”. E não precisa se discutir de quem é a culpa. O que mais importa no momento é saber quando todos esses médicos cubanos serão substituídos. Bolsonaro tem os hospitais Sírio-Libanês eAlbert Einstein para se tratar, como quando levou recentemente uma facada. Lula, Michel Temer, Dilma Rousseff e outras altas autoridades do país têm acesso a médicos bons e eficientes a hora que bem quiserem. Já o pobre pagador de impostos nada tem. Conta somente com a sorte. E quando poderia ter contato com um médico de verdade, essa chance acaba, desaparece.
Como torcer por um governo que faz “uma bobagem atrás da outra” antes mesmo de assumir o poder? Bolsonaro precisa imediatamente parar de falar asneiras. Precisa entender que o mundo evoluiu e com a globalização, qualquer declaração precisa ser avaliada. Não se governa mais sozinho um país, é preciso compreender as relações complexas que norteiam as nações. Mas o mesmo parece não ter inteligência suficiente para entender isso. Havia um compromisso feito com a Organização Pan-Americana da Saúde entre Brasil e Cuba e o “Mito” com a sua língua comprida ameaçou mudar as regras já estabelecidas. Deixou que a questão ideológica prejudicasse milhões de cidadãos brasileiros. A pergunta que não quer calar: quantas pessoas morrerão por falta de médicos com este fato criado agora? A quem atribuir a culpa desta tragédia anunciada? Isso é só o começo. Pior: outras tragédias podem estar a caminho.
Professor Nazareno
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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