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#ARTIGO: “Voto limpo”
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“Voto não tem preço: tem consequência!” A máxima, adotada sistematicamente pela OAB para orientar o permanente trabalho em defesa da ética na política, permite emoldurar o quadro geral do Brasil pré-eleitoral. Sondagem realizada em janeiro deste ano mostra que 79% dos eleitores do país não se lembram dos candidatos em que votaram para Congresso em 2014. É a amnésia pós-pleito, segundo Maurício Moura, presidente da Ideia Big Data, responsável pela pesquisa. Os resultados apontam que apenas 15% dos eleitores dizem acompanhar o desempenho dos parlamentares que ajudaram a eleger. Os demais não têm e não esperam deles qualquer compromisso. Da mesma forma, não se sentem comprometidos a votar por sua reeleição e com certeza integram o coro dos que não se sentem representados – 84% dos entrevistados – e exigem renovação. Pior: 73% das pessoas ouvidas acreditam que os políticos em geral não trabalham em favor dos interesses da nação.
“A crise de representatividade é um problema global, mas isso é uma coisa muito brasileira”, afirma o pesquisador. De qualquer forma, a maior parte dos eleitores aponta características ligadas à honestidade e transparência como essenciais para um bom candidato, a primeira vez que tais atributos dominam o perfil ideal de candidato. É, claro, um legado do combate à corrupção e da lei da ficha limpa, de iniciativa popular e desde sempre defendida pela OAB inclusive no STF. Estão também presentes nessa insatisfação generalizada os efeitos do sistema eleitoral que permite a pulverização da votação por todo o território da unidade federada. E do sistema proporcional, que permite a um campeão de votos carregar consigo outros candidatos menos votados. É o conhecido “efeito Tiririca”, coisa que não aconteceria com a instituição do voto distrital. Os partidos reconhecem a possibilidade de encolhimento das bancadas, pois também as agremiações são atingidas pelo descrédito popular. O índice de desconfiança dos brasileiros nos partidos políticos quase dobrou nos últimos 4 anos, de 46,4% em 2014 para 77,8% em 2018. Ou seja, 8 em cada 10 brasileiros não têm “nenhuma confiança” nas agremiações partidárias. Um recorde.
Voto limpo. É este o único caminho para começar, já em outubro, a reverter tão dramática situação. Apesar de não acontecerem no volume que a população diz esperar, as mudanças são inexoráveis. Não tem volta. Honestidade, ficha limpa e ética são quesitos definitivamente incorporados ao cenário eleitoral. Daí a importância do Ato cívico pela ética na política e combate ao caixa 2 e à corrupção eleitoral, que a OAB Rondônia promove no dia 28. As regras e formato do encontro já estão definidas em reunião com a assessoria de cada candidato ao governo do estado, assim como a ordem de apresentação e o tempo que cada candidato irá dispor para se apresentar e falar sobre suas principais propostas. O que se espera é que cada um assine o compromisso público com a sociedade rondoniense de orientar a campanha e eventual governo rigorosamente dentro dos parâmetros virtuosos estabelecidos na campanha da Ordem. E mais que isso: que cumpram e façam cumprir pelos demais integrantes de cada chapa. Até mesmo em benefício próprio, posto que a sociedade vai cobrar, cada vez mais insistentemente.
A OAB vai também mobilizar toda a advocacia rondoniense na defesa, junto ao eleitorado, da importância do voto limpo e consciente, único caminho para efetivamente mudar o cenário desalentador condenado pela sociedade. “A política tem de ser a solução, e não a origem dos problemas” – disse o presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia. A boa política é – lembra ele – “o instrumento capaz de promover a desejada transformação social. Não se pode, portanto, criminalizar a política, nem aqueles que a exercem honrosamente. O desejo da sociedade por mudanças tem-se manifestado nas ruas, na imprensa e nas redes sociais. Resta manifestar-se nas urnas e com muita responsabilidade. Nenhum dos políticos hoje presos chegou aos cargos que exerciam por outra forma que não o voto. Ele é a maior arma da população. Não podemos errar a pontaria. A consequência de uma escolha malfeita é justamente a crise ética e moral que estamos vivendo. Enquanto a população não despertar para a realidade de que o voto é seu instrumento de exercício da cidadania, continuará a ser refém de quem elege”.
A exemplo de todas as demais subseções de todo o país e do que já fez em eleições anteriores, a OAB Rondônia vai constituir uma força-tarefa para auxiliar a Justiça Eleitoral e os órgãos de controle, de forma a colaborar no acompanhamento e ajudar na garantia de máxima lisura em todo o processo, para coibir e constranger aqueles que possam vir a utilizar meios ilegais para a obtenção de votos. Que ninguém se iluda: cada vez mais os candidatos irregularmente eleitos estão sendo apanhados pela Justiça Eleitoral. Basta observar os vários casos de anulação de resultados, cassação de prefeitos e convocação de novas eleições aqui mesmo em Rondônia. E o judiciário já se movimenta para, inclusive, cobrar dos prefeitos afastados os custos das novas eleições. Por isso o eleitor tem que valorizar seu voto e ser um aliado da justiça nessa caminhada em direção ao voto limpo. Vale lembrar o que disse Mário Sérgio Cortella: “Se você não quer uma cidade suja, não deposite lixo na urna”
Andrey Cavalcante
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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