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“Ato público”

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A OAB, a CNBB e as demais 160 entidades representativas da sociedade civil organizada jamais se posicionaram contra o fim da crise econômica e de reformas que possibilitem a redução dos gastos governamentais, que favoreçam a adoção de medidas capazes de promover a recuperação do crescimento e combatam na origem a corrupção. Ninguém é preliminarmente contra a reforma da Previdência. Exigimos isso sim, que tudo seja feito às claras e que à sociedade civil não caiba apenas o pagamento da conta. Exatamente por isso estamos conclamando a sociedade a participar do ato público programado para esta terça-feira, 11 de abril, a partir de 19 horas, na sede da OAB Rondônia, para o qual estão convidados, no âmbito do estado os poderes executivo, legislativo, judiciário, entidades sindicais e representantes da sociedade civil organizada.
 
Nossa posição foi registrada protocolarmente na Câmara dos Deputados e informada pessoalmente ao presidente Michel Temer pelo presidente nacional da Ordem, Cláudio Lamachia. O próprio Temer afirmou, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no Palácio do Planalto, que a sociedade precisa “se conscientizar da indispensabilidade” da reforma previdenciária, e pediu a todos os setores que façam esclarecimentos sobre a importância da proposta. 
 
Ele disse textualmente que “Nós estamos preocupados com o futuro daqueles que vão receber pensão, o futuro daqueles que hoje recebem pensão. É preciso mudar e é urgente que se mude. Tudo isso é para preservar os mais carentes, os mais pobres”. Se é efetivamente assim, por que não discutir a reforma abertamente com a sociedade, sem se preocupar em sinalizar apenas para o mercado, e sim, preocupado com o cidadão? Porque não buscar soluções alternativas, que poupem as classes menos favorecidas e favoreçam a gestão eficaz dos recursos da seguridade social?
 
O Ato Público irá marcar oficialmente a posição da Seccional contra a Reforma da Previdência, da forma proposta pelo governo, pois que irá afetar, principalmente, os setores das esferas mais frágeis da população. Da mesma forma, o presidente da comissão organizadora do evento, Jacson da Silva Sousa, também conclama a advocacia e toda sociedade civil para debater os reflexos práticos da proposta apresentada através da PEC 287. “Muito pouco ou quase nada ficou debatido entre a sociedade civil e o governo federal sobre a Reforma da Previdência. O conjunto de organizações que operam em favor do estado democrático de direito não está participando da tomada de decisões, que afetarão diretamente empregados, empregadores, empresas, instituições públicas e demais organizações”. Temer desafiou os opositores do projeto governamental a apresentar alternativas, assegurando que “Quando se faz oposição à reforma tem que se dizer qual é a solução, porque existe um déficit. É precioso trazer uma proposta”. Mas ele não demonstra disposição de promover um amplo debate aberto sobre o assunto. Como apresentar então a proposta que ele diz esperar?
 
Em nota assinada por seu secretário-geral, Dom Leonardo Steiner, a CNBB diz que a primeira preocupação está na própria condução do processo: é necessário um amplo debate com a sociedade. “Uma reforma dessas não pode ser algo que o Executivo envie à Câmara e, depois, ao Senado, para que, após, se decida – ainda mais quando se envolvem milhões de pessoas. Quais são os dados reais, qual a dinâmica da Previdência, seja a iniciativa privada, seja a que envolve os funcionários públicos. É preciso colocar a sociedade a par, porque, sabendo do que se trata não se negará a buscar, também, soluções para os problemas. E há outra preocupação de que um dos argumentos é de que essas reformas precisam sinalizar ao mercado. Ora: é o mercado que importa ou o cidadão e a cidadã brasileira que são importantes? E como fica essa reforma em relação aos povos indígenas? Como ela fica para o agricultor familiar? Os povos indígenas e todas as pessoas que sofrem acidentes, ou as que nascem com dificuldades de locomoção ou intelectuais”.
 
O ministro Henrique Meirelles questionou um dos argumentos que vem sendo usado por opositores, segundo o qual a Previdência seria superavitária se o governo contribuísse com os recursos arrecadados pelo sistema de seguridade social. “A seguridade social não é só a Previdência”, contestou o ministro, citando outros gastos como saúde, o abono salarial e o seguro desemprego. Mas nada falou sobre os cortes orçamentários promovidos pelo governo através da DRU, que retirou 30% do orçamento “deficitário” para aplicar inclusive no pagamento de juros das dívidas da União. Nem disse coisa alguma sobre a cobrança dos devedores da Previdência, entre os quais se destacam os bancos públicos, como a Caixa e o Banco do Brasil, que a cada ano exibem balanços vigorosos, mesmo com o país em crise. O governo precisa mostrar sua cara à população. E os parlamentares dispostos a votar pela aprovação da reforma do jeito que está, sem ouvir o que pensa a população, com certeza, conhecerão a indignação nacional já no próximo ano, quando saírem em busca da reeleição.
 
Andrey Cavalcante, presidente da OAB/RO
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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