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CAIXA FIRMA PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM A CASA DA MOEDA DO BRASIL PARA CRIAÇÃO DE CERTIFICADORA BRASILEIRA DE CRÉDITOS DE CARBONO

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Pelo acordo, instituições somarão esforços para promover programas e projetos que promovam o desenvolvimento sustentável alinhado com a Agenda 2030

A CAIXA assinou, nesta quarta-feira (27), protocolo de intenções com a Casa da Moeda do Brasil (CMB) para implementação de uma plataforma digital que garanta a certificação das emissões de crédito de carbono realizadas no país. O objetivo é instituir uma certificadora nacional que fortaleça o mercado brasileiro e promova seu desenvolvimento.

 

A solução vai assegurar a conformidade, rastreabilidade e transparência de todas as etapas de certificação das emissões de crédito de carbono. O processo é liderado pela CMB, sendo que a CAIXA vai atuar com foco em prestar apoio e suporte em diversas frentes do projeto. Entre as principais características e atribuições do banco para essa parceria, cabe destacar:

  • sua capilaridade para atuação no mercado de crédito de carbono;
  • definição e construção de metodologias para certificação;
  • o estabelecimento de parcerias para aumentar a integração e validar os créditos de carbono;
  • a promoção de relações com potenciais clientes.

A parceria busca somar esforços para promover programas e projetos que alavanquem a inovação e a cooperação voltadas para a promoção do desenvolvimento sustentável alinhado com a Agenda 2030, em especial na temática mercado de carbono.

 

Projetos CAIXA de carbono:

A CAIXA foi pioneira no Brasil ao oferecer uma solução financeira que apoia a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), aliada a créditos de carbono. O banco é financiador de projetos para implantação de aterros sanitários e realiza assessoramento para estruturação de projetos de crédito de carbono.

 

Em parceria com o Banco Mundial, a CAIXA registrou, em 2012, o seu Programa de Atividades (PoA) nas Nações Unidas, voltado para projetos de carbono em aterros sanitários.

 

No âmbito desse Programa, a CAIXA financiou a implantação do maior aterro sanitário da América do Sul, a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Santa Rosa, no município de Seropédica/RJ, que recebe os resíduos da região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), construído após o encerramento das operações do lixão de Jardim Gramacho.

 

Mais recentemente, o banco coordenou a venda de mais de R$ 1 milhão de toneladas de crédito de carbono, também provenientes do seu Programa de Atividades.

 

Outras informações estão disponíveis na página da CAIXA de Mercado de Carbono.

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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