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ANIVERSÁRIO

Centro Municipal de Arte e Cultura Escolar Jorge Andrade completa 35 anos

Porto Velho

Abertura de novo edital acontece em janeiro com previsão de 500 vagas

Alunos da rede municipal, de 5 a 10 anos de idade, podem ingressar no CentroO Centro Municipal de Arte e Cultura Escolar Jorge Andrade completa 35 anos de funcionamento nesta quarta-feira (27). O Centro de Arte atendeu nesse semestre aproximadamente 800 alunos. Pela excelência na qualidade do ensino ofertado, as matrículas para o CMACE Jorge Andrade são sempre muito disputadas. Até 2021 o processo seletivo era anual. No ano passado o formato de atendimento passou a ser semestral.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) a revisão para abertura do edital será no dia 12 de janeiro de 2024. Serão abertas em torno de 500 vagas para os três turnos. Conforme a Semed, no turno da noite a demanda é livre para quem não é da rede municipal de ensino e a idade para ingresso é a partir dos 17 anos de idade.

CURSOS

Arthur Pietro estuda bateria no CMACE desde 2019Os cursos são de linguagens da música, teatro e dança, teoria infantil, teoria adulto, musicalização infantil, piano, teclado, saxofone, contrabaixo, guitarra, bateria, flauta transversal e violão. Os turnos são de manhã e tarde, e o estabelecimento aceita alunos a partir dos 5 aos 10 anos de idade para ingresso, mas as vagas são para alunos da rede municipal.

O Centro Municipal de Arte e Cultura Escolar Jorge Andrade é a primeira escola pública de música criada no estado de Rondônia. O estabelecimento é responsável pela formação de grandes músicos do cenário musical de Porto Velho, que fazem ou já fizeram parte do quadro de professores, como Bado, Binho, Telêmaco, Remis, Llitsia Moreno e muitos outros. Em julho de 2019, de Escola passou para Centro, e atualmente tem em seu quadro 37 colaboradores.

Teatro ensina o autoconhecimento e a possibilidade de relacionamentos com pessoas de diferentes culturasNa opinião da diretora do Centro Municipal, Rosicleia Barbosa Gomes, desde a sua fundação a unidade de ensino musical tem uma importância muito grande para a sociedade. “Já passaram pelo Centro muitos alunos que hoje atuam como músicos, tanto na cidade quanto também fora do Estado, e aqui mesmo no nosso Centro de Arte. Nós temos professores que foram alunos da Jorge Andrade e ainda temos no nosso quadro de lotação servidores que fundaram a Jorge Andrade, então o legado dela é muito importante, muito bonito, porque faz a diferença na vida das pessoas”, disse.

Telêmaco Farias se tornou professor de bateria no local, em 1.989, e se aposentou no último dia 1º de dezembro, após 35 anos de trabalho, sendo 34 anos dedicados ao Centro de Música Jorge Andrade. “Em 1.989 entrei como celetista porque não existia o quadro de instrutor de artes. Depois de três anos foi criado o cargo no quadro de servidores. Aí eu optei para ser instrutor de arte e comecei a ministrar aula. O Centro funcionava na avenida Abunã. Alí foi o embrião. Foi onde tudo começou e hoje já conta com mais duas extensões, na zona Sul e zona Leste. Tenho ex-alunos que hoje são formados em Medicina, em Direito, me param na rua e relembram quando foram alunos no Centro. A educação musical é importantíssima, porque a música está em todo lugar. Para mim, tudo isso foi muito gratificante”, relembrou o professor.

Telêmaco Farias se tornou professor de bateria no local em 1.989Arthur Pietro Alves Leite Braga tem 14 anos de idade e faz aula de bateria e teatro desde 2019. Artur disse que o gosto pela música começou muito cedo. “Meu interesse começou aos dois anos de idade, porque meu pai frequentava muitos eventos musicais de rock e ele me levava. Em 2019 eu me inscrevi e comecei a estudar música e teatro. O teatro nos ensina o autoconhecimento e temos a possibilidade de nos relacionarmos com pessoas de diferentes culturas”. Arthur conta ainda que quer ir mais além. “Quero aprender também a tocar contrabaixo”, completou.

HISTÓRICO

O Centro Municipal de Arte e Cultura Escolar Jorge Andrade foi criado pelo professor de música Sebastião Araújo, que foi também o seu primeiro diretor. A escola nasceu de um sonho do professor Araújo, que mantinha uma escola informal na própria residência e comprou uma luta pela criação da mesma. Primeiro ele conseguiu o terreno, na esquina das avenidas Abunã com a rua Elias Gorayeb. Posteriormente, conseguiu o apoio do então secretário municipal de Educação, Sebastião Correia, que resultou na construção da escola.

Diretora do CMACE, Rosicleia diz que unidade de ensino musical tem grande importância para a sociedadeAtualmente o fundador da escola, Sebastião Araújo, tem 74 anos e vive em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Aos 60 anos, ele concluiu o curso de licenciatura em música na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde também foi professor do conservatório.

EDITAL

12/01/24 – Publicação do edital de chamamento público para oferta das vagas (site da prefeitura, páginas do Instagram e Facebook tanto da Semed quanto do CMACE Jorge Andrade).

29 a 30/01/24 – Abertura do link para a inscrição on-line (nos canais onde o edital foi publicado).

31/01 a 2/02/24 – Efetivação da matrícula presencialmente com a apresentação de toda a documentação exigida no edital.

Texto: Renata Beccária
Fotos: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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Porto Velho

INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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