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Agronegócio

Cleiton Roque participa de Dia de Campo e destaca investimentos na cafeicultura

Agronegócio

 

O deputado estadual Cleiton Roque (PSB) participou do Dia de Campo realizado neste sábado (08), no município de Ministro Andreazza pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER.

O parlamentar parabenizou o presidente estadual da Emater Francisco Mendes de Sá Barretos (Chiquinho), o gerente regional Alnex Groner, a gerente local na Emater em Ministro Andreazza Rivani Sena Rossi e toda a equipe pela organização do evento.

Cleiton felicitou o anfitrião, produtor Adevaldo Boldrine pela propriedade que é modelo na cafeicultura, “São 100 sacas de café Clonal Conilon colhidas por hectares anualmente nesta sua propriedade que é modelo. A cafeicultura é uma das atividades que mais gera divisas para o estado e municípios, pois também é praticada nas pequenas propriedades e traz um retorno muito grande”.

Roque disse que o estado está investindo na cafeicultura justamente com o objetivo de aumentar a qualidade de vida e riqueza para a população e estado, “O café vai ser uma das atividades agrícolas que vai empurrar Rondônia para um crescimento ainda maior. Acredito que com esses investimentos do governo, nos próximos anos podemos superar o estado do Espirito Santo que atualmente é o maior produtor de café”.

O Dia de Campo foi promovido para estimular a produção de café de forma mais tecnificada e abordar assuntos como controle de pragas e doenças e o custo de produção.

Além dos locais, cafeicultores de vários municípios circunvizinhos marcaram presença no evento que também teve a presença do prefeito local Arnaldo Strellow (PMDB), prefeito de Primavera de Rondônia Eduardo Bertoletti (PMDB), de Pimenta Bueno o vereador Alexandre Oliveira (PSB), de Primavera o vereador Marcio da agricultura (PRB), vereador Mão (PDT) de Cacoal e o diretor local do DER em Pimenta Bueno Thiago Fajardo.

De acordo com o vice-líder do governo na assembleia legislativa, atualmente o Café Clonal Conilon varia de R$ 390,00 a R$ 490,00 reais a saca, “O governo quer entregar ainda esse ano mais de três milhões de mudas de café clonal para o produtor”, Concluiu.

Omégeni Ramos

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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