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Confira a lista dos quase 300, do Ministro Edson Fachin, ligados a delações da Odebrecht

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de 74 inquéritos pedidos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, referentes a autoridades com prerrogativa de foro e outros possíveis envolvidos a partir de informações obtidas em acordo de colaboração premiada de ex-executivos do Grupo Odebrecht. O ministro determinou, ainda, a revogação do sigilo na maioria dos processos, mantendo em segredo de justiça a tramitação de dois inquéritos e 25 petições.

Entre as decisões divulgadas nesta terça-feira (11), o ministro Fachin devolveu três petições, a pedido da Procuradoria Geral da República, para serem submetidas a nova análise. Também a pedido da PGR, o relator da operação Lava-Jato no STF determinou o arquivamento de sete processos. Outros oito processos (sete inquéritos e uma petição) foram devolvidos à PGR para nova manifestação referente à eventual prescrição e à competência em decorrência de prerrogativa de foro. O ministro determinou, ainda, a remessa de 201 petições a outras instâncias referentes a investigados sem prerrogativa de foro no STF.

Confira a lista divulgada dos 74 políticos investigados dos poderes Executivo e Legislativo, com foro privilegiado, divulgado pelo STF.

Ministros – 8 no total

  • Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil – 2 inquéritos
  • Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia – 2 inquéritos
  • Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República
  • Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional
  • Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores
  • Blairo Maggi (PP), da Agricultura
  • Bruno Araújo (PSDB), das Cidades
  • Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Governadores – 3 no total

  • Renan Filho (PMDB-AL)
  • Robinson Faria (PSD-RN)
  • Tião Viana (PT-AC)

Senadores – 23 no total

  • Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB – 5 inquéritos
  • Romero Jucá (PMDB- RR), presidente do PMDB – 5 inquéritos
  • Renan Calheiros (PMDB-AL) – 4 inquéritos
  • Paulo Rocha (PT-PA)
  • Sérgio Costa Lima (PT-PE)
  • Edison Lobão (PMDB-PA)
  • Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
  • Jorge Viana (PT-AC)
  • Lidice da Mata (PSB-BA)
  • Ciro Nogueira (PP-PI)
  • Dalírio José Beber (PSDB-SC)
  • Ivo Cassol (PP-RO)
  • Lindbergh Farias (PT-RJ)
  • Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
  • Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)
  • Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)
  • José Serra (PSDB-SP)
  • Eduardo Braga (PMDB-AM)
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Valdir Raupp (PMDB-SC)
  • Eunício Oliveira (PMDB-CE)
  • Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
  • Antônio Anastasia (PSDB-MG)

Deputados – 39 no total

  • Paulinho da Força (SD-SP)
    Marco Maia (PT-RS)
  • Carlos Zarattini (PT-SP)
  • Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara
  • João Carlos Bacelar (PR-BA)
  • Milton Monti (PR-SP)
  • José Carlos Aleluia (DEM-BA)
  • Daniel Almeida (PCdoB-BA)
  • Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
  • Nelson Pellegrino (PT-BA)
  • Jutahy Júnior (PSDB-BA)
  • Maria do Rosário (PT-RS)
  • Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
  • Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)
  • Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
  • Yeda Crusius (PSDB-RS)
  • Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
  • José Reinaldo (PSB-MA), por fatos de quando era governador do Maranhão
  • João Paulo Papa (PSDB-SP)
  • Vander Loubet (PT-MS)
  • Rodrigo Garcia (DEM-SP)
  • Cacá Leão (PP-BA)
  • Celso Russomano (PRB-SP)
  • Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
  • Pedro Paulo (PMDB-RJ)
  • Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
  • Daniel Vilela (PMDB-GO)
  • Alfredo Nascimento (PR-AM)
  • Zeca Dirceu (PT-SP)
  • Betinho Gomes (PSDB-PE)
  • Zeca do PT (PT-MS)
  • Vicente Cândido (PT-SP)
  • Júlio Lopes (PP-RJ)
  • Fábio Faria (PSD-RN)
  • Heráclito Fortes (PSB-PI)
  • Beto Mansur (PRB-SP)
  • Antônio Brito (PSD-BA)
  • Décio Lima (PT-SC)
  • Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Ministro do TCU — 1

  • Vital do Rêgo Filho

Confira a listagem completa com os nomes contidos nas 201 petições a outras instâncias referentes a investigados sem prerrogativa de foro no STF.

Confira a lista do STF

Informações do STF

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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