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Política

Deputado Lúcio Mosquini recorre ao presidente Temer e faz pronunciamento contra a importação de café

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“O Governo do Estado de Rondônia tem investido muito forte em mudas e no incentivo à produção de café Robusta. Entretanto o estado de Rondônia, assim como o Espírito Santo, outro grande produtor, foram surpreendidos com a intenção do Ministério da Agricultura de liberar a importação de café, principalmente dos países asiáticos”.
Este foi um trecho do pronunciamento do deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB-RO) na tribuna da Câmara dos Deputados na tarde desta segunda-feira (20) contra a importação de café.

Mosquini considera um “duro golpe” na agricultura rondoniense a importação de café do Vietnã e outros países asiáticos, se autorizada pelo Ministério da Agricultura.

Desde a semana passada Mosquini vem fazendo gestões junto ao Ministério da Agricultura e ao presidente Michel Temer para que a autorização não seja concedida. O parlamentar rondoniense considera que há estoque suficiente de café conilon para abastecer a indústria. Existe também o risco sanitário de contaminação com fungos e bactérias em caso de importação, o que coloca em risco a segurança alimentar.

Rondônia é o segundo maior produtor do café conilon e 80% dos cafeicultores praticam agricultura familiar. A previsão de safra, em todo o estado, para 2016, foi em torno de um 1,626 milhão de sacas.

Nesta terça-feira (21) Mosquini tem audiências marcadas com Antônio Imbassahy, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo, e com o Ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira. Ambas as reuniões são para tratar da flexibilização de importação de café Robusta.


Ainda em seu pronunciamento na Câmara dos Deputados, Mosquini afirmou: “o pequeno produtor rural, aquele que sobrevive da agricultura familiar, que produz em 1 ou 2 hectares de café, não pode ser prejudicado. Justamente agora que estamos retomando a produção de café no estado através da agricultura familiar. Quero deixar o meu apelo a todos os membros da Camex para tenha cautela, estude mais a matéria e não flexibilize a importação de café agora”.

Camex é a Câmara de Comércio Exterior, órgão integrante do Conselho de Governo da Presidência da República e tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços.

 

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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