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É preciso atitude!

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O otimista até pode errar. Mas o pessimista já começa errando.

A criação de Brasília, a interiorização do governo, foi um ato democrático e irretratável de ocupação efetiva de nosso vazio territorial. Brasília é a manifestação inequívoca da fé na capacidade realizadora dos brasileiros, triunfo do espírito pioneiro, prova de confiança na grandeza deste país, ruptura completa com a rotina e o descompromisso. Se acredito ou não, é outra história. O certo é que no dia 21 de abril, colocarei minha bagagem num automóvel e quem quiser que me acompanhe”

O texto – um apanhado de declarações do eterno presidente Juscelino Kubistcheck – emula um modelo a ser perseguido e indica o rumo a ser adotado por cada cidadão responsável comprometido com os mais nobres sentimentos em relação ao país. JK ensina que é preciso atitude das pessoas de bem. Ele lembra que Brasília é maior, muito maior, que a condição de valhacouto da imoralidade que lhe tentam impingir. E é preciso salientar sempre que a regra é um país formado por cidadãos de bem, cumpridores da lei e que amam seu país. Os criminosos, sejam eles ou não de colarinhos alvejados, armados ou não, poderosos ou vulgares, são apenas a exceção.

Estou certo de ser este o pensamento do colega Ibaneis Rocha, brilhante advogado, coroado de êxito, ex-presidente da OAB-DF, que agora decide ser o momento de demonstrar sua gratidão à terra natal e entrar na disputa pelo governo de Brasília. Sua atitude, amplamente meritória, denota a consciência de que a crise moral na qual a política se viu mergulhada nos últimos tempos somente será resgatada quando os cidadãos de bem decidirem se candidatar a cargos eletivos. Não se pode condenar a política, pilar dos ideais democráticos, pelas ações ilegais assim classificadas, pelos órgãos de investigação, pelas inúmeras denúncias contra alguns dos maiores expoentes do estrelato político nacional.

Ibaneis Rocha, que ocupa atualmente a Secretaria Geral-Adjunta do Conselho Federal da OAB, faz severas críticas à administração pública, mas não vê perspectiva de solução fora da política. E acrescenta que falta gestão ao DF, pois existem, sim, recursos para tirar Brasília dos problemas que enfrenta, comuns à maioria dos estados brasileiros: gastos maiores do que as receitas. “O modelo, no mínimo, está equivocado”, segundo ele que, dentre os diversos convites formulados por agremiações partidárias, optou pelo PMDB, sigla historicamente ligada ao desenvolvimento do Distrito Federal, cuja ficha de filiação ele assina nesta quarta-feira, dia 8.

Já disse aqui inúmeras vezes que o Brasil tem cura, mas é preciso que o remédio prescrito combata o mal sem matar o paciente. Ibaneis Rocha sabe que muitas críticas lhes serão dirigidas em função de sua opção partidária. Mas sabe também que qualquer mudança, para ter eficácia, tem que partir de dentro para fora, intrínseca. O PMDB é uma instituição historicamente comprometida com os mais elevados desígnios da natureza política do país. Não lhe podem ser imputadas as culpas atribuídas a lideranças sazonais. O PMDB contra o qual vociferam precipitada e equivocadamente os críticos – em geral na esperança de lhe abiscoitar parcelas de seu poderio institucional – é o mesmo PMDB de Ulysses Guimarães e de Tancredo Neves.

É o PMDB da anistia, da volta do irmão de Henfil e de tantos brasileiros exilados, das “Diretas Já!”, da redemocratização e da constituinte. E seria também o partido pelo qual JK retornaria à presidência, não lhe fosse a vida ceifada pelo acidente da Via Dutra, até hoje suspeito. Ibaneis Rocha indica que “A crise brasileira é moral, ética, exige mobilização para enfrentá-la. Cabe a cada um de nós fiscalizar e cobrar, para que o resultado de toda a movimentação recente de investigação, apuração e denúncias não resultem em impunidade. A batalha da cidadania contra a corrupção é a batalha-síntese de todas as lutas que se travam em nosso país, particularmente no sentido de se implantar as bases de uma democracia que coloque a ideia de povo no lugar central da nação. E o Distrito Federal, neste particular, não foge à moldura nacional.

Os caminhos estão postos. É preciso então que cidadãos conscientes e responsáveis decidam, como faz Ibaneis Rocha, trilhar por ele. Que ninguém se iluda: somente pela via eleitoral será possível recuperar o Brasil dos desastres causados pelos que sacrificaram a moralidade e o povo, a economia e o próprio futuro em busca da perpetuação no poder. E mais: fora da política, o que resta é ditadura. Exatamente como advertia Tancredo Neves: “O processo ditatorial, o processo autoritário, traz consigo o germe da corrupção. O que existe de pior no processo autoritário é que ele começa desfigurando as instituições e acaba desfigurando o caráter do cidadão”.

por Andrey Cavalcante
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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