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Política

Elevação da cota da usina de Santo Antônio será discutida em audiência pública em Jacy-Paraná

Política

Vereadores da capital convidam os deputados Maurão de Carvalho e Ribamar Araújo para as discussões.

Os vereadores de Porto Velho, Jurandir Bengala (PR) e Zequinha Araújo (PMDB), convidaram o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), e o deputado Ribamar Araújo (PR) para participarem, no próximo dia 14, a partir das 15 horas, no colégio Cora Coralina, no distrito de Jacy-Paraná, de uma audiência pública para discutir a elevação da cota no reservatório da usina hidrelétrica de Santo Antônio.

Os impactos na região com a elevação do nível da barragem e, principalmente, os novos valores de compensações por esta alteração e os setores aos quais serão destinados, estão entre os pontos a serem debatidos, segundo adiantou Bengala.

 

“Esta é uma discussão importante, que deve ser feita agora, definindo os pontos que precisam receber esse novo volume de recursos, que deverá aportar com a elevação da cota. É bom frisar que esta matéria tramita na Assembleia e que a sua análise está sendo feita comissões pertinentes”, destacou Maurão.

Ribamar declarou que o momento certo para as discussões é agora e pontuou que investimentos em infraestrutura, urbanismo, saneamento e asfalto, são prioridade. “Todos conhecemos as necessidades do distrito e também tivemos experiências anteriores da aplicação dessas compensações, que nem sempre atingiram o objetivo primordial, que é o de servir a comunidade”, completou Araújo.

 

Eranildo Costa Luna
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Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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