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Entendendo Economia: A Reforma da Previdência é para Beneficiar os Bancos

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O principal argumento do Governo Temer para fazer a Reforma da Previdência, batido e repetido todo santo dia pela grande mídia corporativa e os representantes dos bancos e dos fundos de pensão privado, é o seguinte: a Previdência Social atual tem um déficit estrutural; a sua receita, proveniente da contribuição de empregados e patrões, é menor do que o valor dos benefícios (aposentadorias e pensões) que ela tem que pagar.

Por isso, segundo os seus defensores, o governo é obrigado a cobrir esse déficit do Orçamento da Previdência Social com recursos do Orçamento Fiscal, obtidos com a arrecadação tributária em geral, tendo por consequência uma menor disponibilidade de recursos para os outros gastos sociais, como educação e saúde. Além disso, esse suposto déficit da Previdência seria a principal causa do déficit público federal.

Para resolver esse suposto problema, o atual projeto da Reforma da Previdência, que deverá ser votado pelo Congresso, e que alterou alguns aspectos da proposta original do governo, propõe uma série de medidas no sentido de reduzir os gastos com as aposentadorias e pensões. Os seus defensores afirmam, com o objetivo claro de aterrorizar os atuais e futuros segurados, que se essas medidas não forem postas em prática, a Previdência Social ficará inviabilizada – deixando milhões de aposentados e pensionistas sem receber os seus benefícios.

Na verdade, é preciso afirmar e repetir como um mantra que: “a Previdência Social não é deficitária”. O déficit é fabricado por um artifício contábil que agride a Constituição Brasileira em vigor desde 1988. Nesta, a Previdência Social, juntamente com a Assistência Social e a Saúde, constitui a Seguridade Social (artigo 194) que todos os brasileiros têm direito: a maior conquista social ali inscrita. Para o financiamento desse conjunto de obrigações do Estado para com os cidadãos foram definidas várias fontes de receitas (artigo 195): a contribuição de trabalhadores e empresas para o INSS relacionadas à folha salarial, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), PIS/PASEP, e outras menos importantes. A receita proveniente dessas fontes é sempre maior, ano a ano, do que as despesas com o conjunto da Seguridade Social; portanto, o orçamento da Seguridade Social é sempre superavitário (em média R$ 50 bilhões nos últimos 10 anos). Em 2016 apareceu, pela primeira vez, um déficit – decorrente da crise econômica que, em razão do desemprego, reduziu o montante total das contribuições.

O Governo Temer, como todos os anteriores que defenderam a existência de um déficit, desvincula a Previdência Social da Seguridade Social e considera apenas a contribuição de trabalhadores e empresas. Adicionalmente, retiram, através da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que existe desde o Governo Itamar Franco (na época denominada hipocritamente, como Fundo Social de Emergência), 30% das receitas da Seguridade Social para, principalmente, o pagamento dos juros da dívida pública. E, por fim, promove desonerações, como para o agronegócio, e não cobra os devedores da Previdência Social (em torno de 450 bilhões de reais). Em suma, o objetivo claro é transferir recursos da Seguridade Social para o capital financeiro e empurrar todos os trabalhadores que ganham um pouco mais que três salários mínimos para os Planos de Previdência privada, geridos pelos bancos.

O conteúdo geral da proposta é uma excrecência, as alterações sofridas na Comissão Especial na Câmara dos Deputados não mudou o caráter regressivo e o objetivo fundamental da Reforma da Previdência proposta. As alterações não modificam, essencialmente, o ataque violento e grosseiro da proposta original contra os trabalhadores e os mais pobres; elas foram fruto das negociações parlamentares no interior da própria base do Governo Temer, preocupada com as repercussões políticas nas próximas eleições.

Eis duas dessas alterações, como exemplos: 1- a idade mínima das mulheres, que hoje é de 55 anos e na proposta original era de 65 anos, foi definida em 62 anos; 2- o tempo de contribuição para ter direito ao benefício integral, que atualmente é de 30 anos para mulher e 35 anos para o homem, e era de 49 anos na proposta original, ficou definido em 40 anos de trabalho comprovado. Todas as alterações que foram feitas apenas “aliviam” marginalmente a proposta original, ao tempo em que pioram todas as regras da aposentadoria atualmente existentes.

Outras medidas da proposta original que foram mantidas: 1- para os homens, a idade mínima de aposentadoria aumenta de 60 para 65 anos; 2- tempo mínimo de contribuição de 15 anos (no projeto inicial era de 25 anos), para quem se aposenta por idade (65 anos); 3- os atuais segurados, que pela regra atual ainda não tem tempo para se aposentar, terão o tempo restante de contribuição aumentado em 30%; 4- criação de um fundo de previdência complementar para os servidores públicos estaduais e municipais, pois os valores de suas aposentadorias estarão limitados ao teto do INSS. Além disso, por meio de uma Medida Provisória, suspensa momentaneamente pelo STF, o governo quer aumentar de 11% para 14% o valor da contribuição do servidor público federal, que atualmente já paga contribuição mesmo depois de aposentado.

Em síntese, as alterações patrocinadas pelo parlamento são uma tentativa de ação política semelhante à conhecida parábola do “bode na sala”, na qual o animal é ali colocado apenas para, posteriormente às queixas e protestos, ser retirado e, assim, dar a sensação de alívio. Mas, de fato, não passou de uma tentativa, porque a proposta original da Reforma da Previdência é tão grosseira que as alterações ocorridas só conseguiram, no máximo, retirar da sala as unhas do bode.

O Governo Temer, completamente desmoralizado, não tem qualquer legitimidade política para realizar as reformas estruturais profundas que vem fazendo, como congelar os gastos públicos correntes por vinte anos; alterar a legislação trabalhista, extinguindo direitos dos trabalhadores e favorecendo o capital; acabar com a política de conteúdo nacional, desestruturando a cadeia produtiva do petróleo; alterar a forma de exploração do pré-sal, entregando essa riqueza às multinacionais; privatizar a Eletrobrás e autorizar a venda da Embraer; e, agora, a Reforma da Previdência. Todas elas, sem exceção, dirigidas para atender os interesses do capital em geral e, em particular, do capital financeiro internacional. E mais, com absoluta certeza, nenhuma delas passaria pelo crivo das urnas em uma eleição ou consulta democrática; a enorme rejeição a Michel Temer, ao seu governo e ao Congresso Nacional fala por si mesmo.
Professor Titular da Faculdade de Economia da UFBA. Doutor em Teoria Econômica pela UNICAMP e Pós-Doutorado em Política Econômica pela Universidade Paris XIII. Autor do livro “História do Plano Real” (Editora Boitempo: 2000, São Paulo; última edição em 2016) e coautor do livro “Economia Política do Governo Lula” (Editora Contraponto: 2007, RJ).

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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