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Agronegócio

#ESBR: MORADORES DO REASSENTAMENTO RURAL COLETIVO VIDA NOVA E REGIÃO PARTICIPARAM DE CURSO SOBRE AVICULTURA

Agronegócio

Curso foi solicitado pela Associação do Reassentamento Rural Vida Nova

Durante uma semana, 16 produtores rurais do Reassentamento Rural Coletivo Vida Nova e região participaram do Curso Trabalhador na Avicultura Básica Caipira, com foco na criação de galinha caipira. O treinamento, solicitado pela Associação do Reassentamento Rural Vida Nova, foi oferecido pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
No curso, foi ensinado como produzir a ração, dimensionamento apropriado para o galinheiro de acordo com a fase de criação e o número de animais, medidas de controle sanitárias para evitar o aparecimento de doenças, entre outras medidas relacionados ao manejo da atividade. Nos últimos dois dias, houve aula prática, com o planejamento e a construção de um galinheiro e análises e posteriores adequações de galinheiros já existentes em propriedades da região.
De acordo com o instrutor do Senar, Luiz Maurício Leal, cerca de 90% dos produtores têm problemas com o manejo de galinha caipira. “O curso veio para orientar a não ter mais gastos desnecessários e trabalhar de maneira correta. Com o sistema de produção ensinado, o produtor pode economizar 30% da alimentação das aves, utilizando alimentos que têm dentro da propriedade”, explica o instrutor.
A produtora rural e membro da Associação do Reassentamento Rural Vida Nova Maria Cesarin de Souza, participante do curso, afirma que vai aplicar os conhecimentos aprendidos no curso em sua propriedade, onde ela e o marido têm criação de galinha e pato. “O que mais gostei de aprender foi sobre a limpeza do galinheiro e sobre onde colocar a água e a ração. Eu já uso as hortaliças que não são aproveitadas da horta para alimentar as galinhas”, fala.
O Presidente da Associação do Reassentamento Rural Vida Nova, Heber Hurtado Lairana, fala que o curso foi para associados que já criam galinha caipira. “O curso teve o objetivo de transferir conhecimento para os produtores de como trabalhar e, assim, melhorar a renda. Acredito que todos tenham gostado do curso. Agradeço à ESBR pelo apoio à capacitação”, conclui.

Amabile Casarin
Assessora de
Comunicação Regional
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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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