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Agronegócio

Força produtiva do Estado é destacada por Maurão de Carvalho na abertura da Rondônia Rural Show

Agronegócio

 

Presidente da Assembleia ressaltou que o agronegócio é a mola mestra da economia rondoniense

Ao participar da solenidade de abertura da 7ª edição da Rondônia Rural Show, na manhã desta quarta-feira (23), em Ji-Paraná, o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (MDB), destacou a força do setor produtivo de Rondônia, responsável por impulsionar a economia do Estado, assegurando emprego e renda.

“A Assembleia é parceira do setor produtivo e está sempre apoiando ações e projetos que fortaleçam o segmento, que é a mola mestra da economia de Rondônia. E a Rondônia Rural Show exerce um papel decisivo, como instrumento de fomento à atividade produtiva, estimulando o produtor rural a continuar apostando em sua atividade produtiva”, afirmou.

O governador Daniel Pereira (PSB), o senador Acir Gurgacz (PDT), os deputados estaduais Laerte Gomes (PSDB), Adelino Follador (DEM), Só Na Bença (MDB) e Airton Gurgacz (PDT), o deputado federal Marcos Rogério (DEM), o prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT), o secretário estadual de Agricultura, José Paulo, o presidente do Tribunal de Justiça, Walter Waltenberg, e demais autoridades, prestigiaram a solenidade.

Pereira disse que o evento se consolida como o maior do agronegócio da região Norte, e a cada dia se internacionaliza, recebendo empresas e comitivas de diversos países. “Com apoio e a parceria de todos, vamos crescendo a cada ano em participação de delegações estrangeiras, em tecnologias e equipamentos expostos e em volume de negócios”, observou.

A feira, desde o ano passado, é realizada em sua área própria, de 50 hectares, com parte delesdedicado às chamadas vitrines tecnológicas, com plantações de diferentes culturas.

“A nossa força está no campo, está em quem produz e por isso este segmento não para de crescer, de inovar e de gerar oportunidades. A Rondônia Rural Show é uma prova de que a nossa economia está firme e em franco crescimento”, ressaltou Maurão.

Convênios

Daniel Pereira assinou três convênios, sendo um para financiar o projeto Empreender para Crescer, junto com o Sebrae, no valor acima de R$ 3,8 milhões; assinou ainda o convênio com a Associação Rural da Linha 3, de Cacoal, para a implantação de entreposto de ovos, no valor de R$ 303 mil, e o convênio de construção de um viveiro comunitário, no valor de R$ 102 mil.

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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