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GOVERNO, BANCADA E PREFEITURA: META É COMPRAR 670 MIL DOSES

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A informação foi repassada pelo empresário Chico Holanda, do grupo Pensar Rondônia, pelo governador Marcos Rocha. O Estado pode investir até 40 milhões de reais na compra de vacinas. Rocha convocou o secretário Luiz Fernando, da Sefin, determinando que ele faça estudos urgentes, para tentar buscar esse recurso. Se fosse viável este investimento, o governo rondoniense poderia adquirir um total superior a 465 mil doses, aos valores de hoje, na faixa de 16 dólares cada. A isso se poderia somar os 11 milhões liberados pela bancada federal (cada um dos oito deputados e três senadores), o que permitiria a aquisição de outras 125 mil doses. Acrescente-se também a decisão, reafirmada pelo prefeito Hildon Chaves, de a Prefeitura da Capital buscar mais 80 mil doses, num investimento de 6 milhões e 880 mil reais. Todo esse pacote, se concretizado num prazo razoável, somaria nada menos do que 670 mil doses, o que permitiria vacinar praticamente todos os rondonienses dos chamados grupos de risco. Infelizmente, mesmo com todo esse dinheiro, se ele for mesmo disponibilizado, teria grande dificuldade na aquisição das doses, já que faltam vacinas no mercado e há uma grande disputa em torno delas, não só no Brasil, mas como no mundo todo.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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