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Agronegócio

Governo federal destinará R$ 190,25 bilhões para a agricultura e pecuária do Brasil no Plano Safra 2017/18

Agronegócio

 

A prefeitura de Porto Velho, através da subsecretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), o governo do Estado e a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) se reuniram para discutir a melhor forma de incentivar os produtores locais a investirem na produção de grãos.

De acordo com subsecretário da Semagric Francisco Evaldo de Lima, o governo federal destinará R$ 190,25 bilhões em recursos para apoiar a agricultura e pecuária do Brasil no Plano Safra 2017/18. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, que acrescentou a redução de um ponto percentual no juro e que foi o possível em um momento de arrocho nas contas do governo. “Com isso precisamos incentivar nossos produtores a plantarem grãos na capital de Rondônia, visto que temos muitas terras a serem exploradas”, comentou Evaldo.

Para o presidente da Faperon, Hélio Dias, a ideia e difundir esse projeto para incentivar os grandes agricultores comerciais a investirem no plantio de grãos em Porto Velho. “Sabemos que o agronegócio é responsável por metade das exportações do Brasil e por 21% do PIB. Temos dois portos que transportam grãos para outros países, e por isso precisamos implantar essa cultura de plantio na capital” disse Hélio.

Condições climáticas favoráveis, bons preços no mercado e crescimento da área plantada impulsionam o crescimento da produção agrícola no país. Pensando nisso, o vice-governador Daniel Pereira disse estar articulando junto à Federação da Agricultura, Federação da Indústria, Federação do Comércio, sindicatos rurais, prefeitura, com setores produtivos e com as empresas para que possam fazer uma divulgação desses potenciais dentro do estado, e estimular os donos de terras improdutivas para que possam investir na plantação de grãos.

“Precisamos divulgar também no oeste de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul para que esses produtores venham investir nas terras de Rondônia. Se considerarmos que 26% de todas as riquezas geradas no país têm origem nos inúmeros segmentos que compõem a cadeia produtiva do agronegócio, pode-se afirmar que, pelo menos um a cada quatro reais que movimentam a economia brasileira é originado da agricultura”, comentou Daniel.

O subsecretário Evaldo de Lima disse que, “há emprego no campo, porém recomenda-se a busca por aperfeiçoamento e treinamento da mão de obra, porque com o crescimento das áreas de plantio, o mercado estará propício para novas contratações,” finaliza Evaldo.

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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