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INCLUSÃO – Porto Velho já emitiu mais de 600 unidades da Carteira Municipal de Identificação do Autista

Porto Velho

 

Capital rondoniense é pioneira entre as do Norte e Nordeste com a regulamentação da carteira

QR Code no verso da carteira dá acesso às informações sobre o beneficiárioDe abril até o início de outubro deste ano, a Prefeitura de Porto Velho já emitiu 630 unidades da Carteira Municipal de Identificação do Autista (CMIA), sendo 517 na área urbana e 113 nos distritos. O município é pioneiro entre as capitais das regiões Norte e Nordeste na regulamentação da carteira, que facilita a identificação deste público.

O trabalho é realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Família que, através dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), cadastra os beneficiários.

Conforme Vanderley Batista, psicólogo da Semasf, uma das principais vantagens da regulamentação é a possibilidade de mensurar o quantitativo de pessoas com autismo no município, pois atualmente o poder público trabalha apenas com estimativas baseadas no número de habitantes. Estima-se que sejam de 1.800 a 1.900 pessoas com autismo em Porto Velho.

“Teremos dados mais precisos, os dados de censo que são fundamentais para mapeamento socioeconômico destas pessoas, possibilitando o planejamento de políticas públicas”, explicou Vanderley, que lembrou ainda de outros benefícios, como atestar a prioridade de acesso a direitos, facilitando a comprovação através de documento único e o QR Code no verso da carteira que dá acesso às informações sobre o beneficiário caso haja necessidade.

Psicólogo Vanderley Batista fala das vantagens do documentoPara atingir e sensibilizar esse público com a maior rapidez e eficiência possível, a Prefeitura já realizou ações junto a todas as associações, grupos e entidades que atendem os autistas.

EMISSÃO DA CMIA

Para solicitar a Carteira Municipal de Identificação do Autista, o requerente ou responsável pelo autista deve apresentar documento pessoal com foto e comprovante de residência. Também deve ter em mãos qualquer documento de identificação do beneficiário, carteira do SUS e laudo médico para comprovar o espectro autista com prazo de cinco anos.

Toda essa documentação deve ser apresentada no Cras mais próximo da casa do requerente, caso ele não seja atendido em alguma instituição que presta assistência aos autistas.

O atendimento funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial.

Cras Irma Dorothy
Endereço: Rua Fonte Boa, s/n, bairro Socialista, zona Leste. (Indo pela avenida Amazonas, sentido área ruralizada, vire à esquerda na rua Fonte Boa)
Telefone: 3901-2978/ 98473-4364

Cras Elizabeth Paranhos
Endereço:
Rua Marechal Deodoro, nº 1828, bairro Centro, zonas Norte e Oeste
Telefone: 3901-2896/ 98473 4881

Cras Betinho
Endereço: Rua União, nº 2103, bairro: São Francisco, zona Leste
Telefone: 3901-2879/ 98473-6269

Cras Paulo Freire
Endereço:
Avenida Amazonas, nº 3660, bairro Agenor de Carvalho. zona Leste
Telefone: 3901-2872/ 98473 6076

Cras Dona Cotinha
Endereço: Rua Samaumeira, nº 3233, bairro Eletronorte. zona Sul
Telefone: 3901-3384/ 98473-6030

Cras Pe. Teodoro Crommo – Distrito de Jacy-Paraná.
Endereço: Reassentamento Parque dos Buritis, via 10, quadra 08, lote 03.
Telefone: 3236-6178

Texto: Renata Beccária
Fotos: Gleidsom Mendes

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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