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Moro requer convocação de General Gonçalves Dias na CPMI

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Ex-GSI teria suprimido informações de relatório entregue ao Congresso

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) apresentou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos em 08/01 um requerimento para ouvir o ex-ministro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do atual governo, Gonçalves Dias – considerado peça-chave para esclarecer o que aconteceu e os procedimentos adotados em relação a depredação do Palácio do Planalto.

Em justificativa à convocação, Moro argumenta que, conforme divulgado pela imprensa, o ex-chefe do GSI teria dado ordem à Agência Brasileira de Informação (ABIN) para suprimir informes de inteligência – submetido a ele – quando encaminhado ao Congresso Nacional.

Além disso, outro veículo de comunicação divulgou imagens do general, à época ministro do GSI, dentro das instalações do Planalto no momento dos ataques, sendo indiscutível a necessidade de colher o depoimento do general na CPMI, a fim de esclarecer a verdade dos fatos, sem seletividade.

Embora requerimento similar já tenha sido rejeitado pela comissão, o senador Moro entende que é necessário submeter a questão à reapreciação da CPMI após as novas revelações e considerando a necessidade de que toda a verdade seja revelada

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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