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Muitos candidatos em Rondônia e anêmica participação popular

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Porto Velho tem 14 candidatos a prefeito, mais de 600 nomes a vereador e os 52 municípios cerca de 5.800 candidato

Os políticos são pessoas públicas, eleitas com o voto popular e os mais criticados pela população. Apesar do descrédito da maioria dos eleitores é grande o número de candidatos a cargos públicos nas eleições, que serão realizadas daqui a 15 dias (15 de novembro) com possibilidades de segundo turno, apenas em Porto Velho, onde votaram mais de 330 pessoas nas eleições de 2018. É o único município com mais de 200 mil eleitores, número mínimo para eleições em segundo turno ao cargo de prefeito e vice.

Dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do início do mês indicavam, que estão concorrendo nas eleições municipais (prefeito, vice e vereador), mais de 5.850 candidatos nos 52 municípios de Rondônia, número que deverá oscilar até às eleições, pois registros de candidaturas foram negados, por diversos motivos e também há candidatos aos cargos majoritário e proporcional com ações na Justiça Eleitoral na tentativa de viabilizar as candidaturas. O número é 24,7% maior que nas eleições municipais de 2016.

Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado tem 14 candidatos a prefeito. Número exagerado se levarmos em consideração, que vivemos momento difícil social, política e economicamente com a ação nefasta do coronavírus, pandemia que vem preocupando o mundo sem que os mais renomados cientistas do planeta consigam uma vacina. São mais de uma dúzia de candidatos que busca o comando do município a partir de janeiro do próximo ano.

Apesar de Porto Velho oferecer muitas opções a prefeito aos eleitores, a mobilização popular, ainda, é insignificante pela importância dos cargos, que estão em disputa e, porque o vereador é o elo entre a população e os administradores públicos. O vereador está sempre mais próximo do povo e, por isso, muito mais cobrado.

A movimentação frenética de eleições anteriores nos principais cruzamentos da capital e nos bairros de maior densidade eleitoral não ocorre na campanha deste ano. Não há dúvidas que as redes sociais contribuem em grande parte pelo esvaziamento da campanha de rua, além do coronavírus, que afasta em boa parcela do eleitorado dos candidatos, devido ao medo de contrair o vírus, que em certos casos é letal.

Porto Velho, além do exagero nas candidaturas a prefeito também tem mais de 600 candidatos a vereador para 21 vagas. São cerca de 28 candidatos para cada vaga. No Estado todo são mais de 5.400 candidatos a vereador. Um exagero.

Mesmo com o elevado número de candidatos a campanha não entusiasma. O coronavírus atrapalha muito, mas a falta de debates na TV nos municípios de maior relevância também prejudica uma maior interatividade entre candidatos e eleitores. Como os debates serão realizados, apenas onde houver segundo turno, Rondônia terá essa possibilidade, apenas em Porto Velho, que tem colégio eleitoral e perspectivas de eleições em dois turnos, devido ao equilíbrio entre vários dos muitos candidatos as redes sociais é o caminho.

Na verdade, estamos participando pela segunda vez de uma campanha onde a internet tem influência direta, como ocorreu em 2018. A maior dificuldade do candidato, hoje, é a proximidade com o eleitor devido a pandemia. As pessoas ficam receosas de recebe-los devido ao perigo do contágio, pois o candidato mantém contato com inúmeras pessoas e sempre tem maior probabilidade de contaminar, mesmo seguindo o mais exigente protocolo de segurança, como distanciamento, mãos sempre limpas e utilização de álcool em gel.

A contaminação não ocorre, apenas no contato físico, mas também na propaganda eleitoral, através dos “santinhos”. Por mais que as mãos estejam higienizadas não se pode garantir o mesmo com os “santinhos”, cartazes, apertos de mãos, abraços.

Como daqui há duas semanas teremos eleições municipais é fundamental que o eleitor escolha seus representantes com segurança, analisando situações importantes como o perfil dos candidatos evitando oportunistas, demagogos e corruptos. Sabemos que é uma missão difícil, a do eleitor, mas se ele não se conscientizar, que a seletividade é fundamental, depois não adianta chorar o “leite derramado”. Serão quatro anos de reclamações, sem sentido, pois na hora de votar o eleitor não exerceu com dignidade e sabedoria a oportunidade de escolher os governantes, através do voto direto, ato possível, apenas onde há democracia, como no Brasil.

Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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