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Agronegócio

Museu conta história da #Expoari

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Um mini museu foi construído no Parque de Exposiçã o de Ariquemes para contar um pouco dos 35 anos de história da EXPOARI, uma das maiores exposições agropecuárias do Norte do País. O espaço está aberto para visitação até o domingo, durante a noite, no decorrer da realização do evento.
Além de conhecer a história da Associação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA), entidade responsável pela realização da EXPOARI, o visitante pode adquirir produtos confeccionados especialmente para a festa. São canecas, chaveiros, canetas, blocos de anotação, fivelas e camisetas – os produtos estão disponíveis para aquisição, a partir de R$ 9,99.
Quem visitou o museu, que fica na entrada da arena, se impressionou. “É muito lindo conhecer um pouco da história da APA e da Expoari”, registrou uma internauta na página oficial da Expoari em uma rede social.
O presidente da APA, Antônio Henrique Duran disse que o próximo passo é disponibilizar o conteúdo e os produtos para aquisição através do site da entidade. “As pessoas agora podem levar para casa um pouquinho da Expoari. É um sentimento de pertencimento que estamos conseguindo realizar em cada visitante”, afirma.
EXPOARI
Nesta quarta-feira, o visitante terá a oportunidade de acompanhar a final do Rodeio Credisis Crediari, visitar os expositores, participar do sorteio de um automóvel e ainda ver a mesa da amargura.
Na quinta-feira, o show da sertaneja Marilia Mendonça é o mais esperado. Para este dia, a rede hoteleira de Ariquemes já opera com quase 100% de sua capacidade. Na sexta-feira é a fez do sertanejo raiz com Di Paullo e Paulino.
A maratona de shows nacionais da Expoari termina no sábado com a apresentação da dupla Maiara e Maraisa. Os organizadores da Expoari esperam receber cerca de 300 mil visitantes nas nove noites de festa.
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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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