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O Poder Judiciário de RO completa 42 anos no dia 25 de janeiro

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A foto é uma arte com fotos dos desembargadores da época da instalação do Estado.

Embora o Poder Judiciário tenha sido criado junto com o Estado de Rondônia, por meio da Lei nº 41, de 22 de dezembro de 1981, e instalado no dia 4 de janeiro de 1982 pelo então governador, Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, foi só no dia 25 de janeiro que saíram os decretos de nomeações dos quatro primeiros desembargadores, data em que também foi editado o Decreto-lei n. 8, de 25 de janeiro de 1982, que criou as comarcas. Por isso, a data é considerada um marco para o Tribunal de Justiça, que completa em 2024, 42 anos.

“É uma data para reavivar a memória e homenagear os pioneiros desbravadores que implantaram a nossa Justiça. Para um tribunal considerado jovem, se comparado à maioria dos estados, completar 42 anos com tantas premiações e reconhecimentos, como os cinco selos diamante consecutivos do CNJ, só revela que os passos foram na direção correta”, refletiu o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho.

No dia 26 de janeiro, foram empossados os desembargadores Darci Ferreira, José Clemenceau Pedrosa Maia, Francisco César Soares Montenegro e Fouad Darwich Zacharias, este último advogado militante e antigo na região, convidado pelo governador para organizar o Poder Judiciário do Estado, também foi eleito o primeiro presidente da recém-criada instituição.

No mesmo ano, 1982, foi realizado ainda o primeiro concurso para juízes, consolidando a empreitada dos pioneiros da Justiça. 35 magistrados foram aprovados, 22 tomaram posse, sendo preenchidas as varas de Porto Velho, de terceira entrância, e as comarcas do interior do Estado: Ariquemes, Ji-Paraná, Vilhena, Guajará-Mirim, Cacoal e Pimenta Bueno, de segunda entrância; Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Espigão do Oeste e Costa Marques, de entrância inicial.

Histórico

A trajetória da Justiça em Rondônia acompanha os eventos históricos da região e ganha destaque a partir da inauguração da estrada de Ferro Madeira Mamoré, em 1912, quando se tem registros da primeira atividade judicial, a instalação da Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira, que se deu no dia 8 de agosto daquele ano. A localidade pertencia ao Estado do Mato Grosso.

Em 30 de outubro de 1913, o governador do Estado do Amazonas, Jônathas de Freitas Pedroza, por meio da Lei n.º 741, criou o Termo Judiciário de Porto Velho, anexo à Comarca de Humaitá, em 30 de janeiro, assim oficializando sua denominação de “Porto Velho”. Pelo Decreto n.º 1063, de 17 de março de 1914, foram estabelecidos os limites do Termo Judiciário de Porto Velho. Também existem registros das atividades judiciárias na Vila de Porto Velho, que pertencia ao Estado do Amazonas, sendo que o mais antigo documento encontrado é de 1914.

A Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira foi desativada no início dos anos trinta, sendo que as atividades, assim como toda a documentação, foram transferidas para a Comarca de Guajará-Mirim, que havia sido criada no ano de 1929.

Nesse hiato, a presença do Judiciário foi sempre atrelada aos estados vizinhos ou ao distrito federal, quando da criação do território federal do Guaporé e depois de Rondônia.

Com a criação do Poder Judiciário e a nomeação de sete desembargadores – para a primeira composição do Tribunal de Justiça quatro iniciais e mais três), as primeiras reuniões foram realizadas no prédio do único Fórum, porque o Tribunal ainda não tinha prédio próprio. Mais tarde foi doado o prédio da antiga Companhia de Águas e Esgotos/Caerd, onde funcionou até o dia 30 de setembro de 2008, quando ocorreu a mudança para a atual sede, prédio construído para o melhor atendimento à população e mais conforto aos servidores do corpo administrativo e os desembargadores do Tribunal Pleno. Atualmente o TJRO funciona na Rua José Camacho, na esquina com a Avenida Farquar, no Bairro Olaria, na capital.

Logo depois da posse dos 4 primeiros desembargadores, mais três se juntaram ao time, Aldo Alberto Castanheira e Silva, Hélio Fonseca e Dimas Ribeiro da Fonseca. Os sete primeiros desembargadores ficaram conhecidos como os Sete Samurais da Justiça, em alusão ao filme homônimo do diretor japonês Akira Kurosawa, pela atitude corajosa e destemida com que encararam a missão.

Atualidade

Das 12 comarcas iniciais o Judiciário Rondoniense evoluiu para 23, mas com soluções de alcance muito maior com as instalações de Fóruns Digitais em locais onde não há comarcas, nem fóruns instalados. Cinco unidades já instaladas – Mirante da Serra e no distrito de Extrema de Rondônia, Candeias do Jamari, Itapuã e Cujubim-, e novas em construção –  Alto Paraíso, Montenegro, Campo Novo de Rondônia e Chupinguaia – demonstram que a missão de oferecer efetivo acesso à Justiça é premissa desde a sua fundação. O projeto é reconhecido nacionalmente com prêmio Innovare como exemplo de inclusão digital.

Atualmente, o Tribunal de Justiça é composto de 21 desembargadores e 134 juízes(as). Conta ainda com 4.106 pessoas, sendo 2.787 servidores(as) efetivos(as); 453 comissionados(as), 553 estagiários(as) e 95 temporários(as).

Assessoria de Comunicação Institucional

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Fonte: TJ RO

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TJ do Amazonas concede medalha do mérito ao presidente do TJRO

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Uma solenidade no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas marcou, nesta quinta-feira, 19, a outorga de medalhas e diplomas do mérito do Estado do Amazonas a membros do Poder Judiciário e autoridades de diversos segmentos. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho foi um dos homenageados com a honraria amazonense. 

A outorga ao presidente do TJRO se deu por reconhecimento de seus méritos reconhecidos pelo Conselho de Medalhas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A medalha foi entregue pela desembargadora presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, que destacou a contribuição de todos os homenageados à Justiça. “Que essa medalha seja, além de uma distinção pessoal, um estímulo para que continuem a exercer suas funções com excelência”, desejou. 

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Além do presidente do TJRO, a honraria, no Grau “Grande Mérito” foi concedida ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávio Dino de Castro e Costa (que foi representado no evento pela juíza Lidia de Abreu Carvalho); ao presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Francisco Joseli Parente Camelo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), desembargador Carlos Alberto França; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior; ao Procurador-Geral do Município de Manaus, Rafael Lins Bertazzo; à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Erotildes Kneip; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Maranhão, desembargador José Ribamar Froz Sobrinho; à ministra Eliana Calmon Alves (representada pela juiza Lidia de Abreu Carvalho); à presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini; ; e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Sobre a medalha

A condecoração foi criada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas por meio da Resolução n.º 49, de 21 de outubro de 1982, e se constitui na mais alta distinção honorífica da Corte, com a finalidade de laurear Membros da Magistratura que se destacaram no exercício de seus deveres constitucionais, cultura jurídica e produtividade, bem como as personalidades que tenham se distinguido pela notoriedade do saber jurídico e serviços relevantes prestados à Justiça Estadual.

Assista a solenidade

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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