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Pastores alertam para possível mudança na Sepaz, que pode trazer prejuízos

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Preocupados com a suposta decisão do Governo em transformar a Superintendência de Promoção da Paz (Sepaz), em uma Coordenadoria, os pastores Carlos Augusto e Ronny Pinto, que administram a Associação Acolhedora Confrontando Gigantes e o Refúgio Canaã, respectivamente, se reuniram com o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB).

Eles mostraram que, caso a Sepaz vire uma Coordenadoria, a sua autonomia administrativa e financeira seria prejudicada, reduzindo a sua capacidade de execução de ações e de apoio e parceria com as entidades, que atuam no tratamento de dependentes químicos.

“Vamos esperar que o Governo encaminhe projeto neste sentido aqui para a Assembleia. E, caso isso ocorra, vamos mostrar que a medida poderia trazer esses transtornos aos quais os pastores se referem. Mas, essa é uma iniciativa do Executivo e o que podemos fazer é apresentar contra-argumentos”, observou Maurão.

Carlos Augusto informou que a Sepaz já atua em parceria com essas e outras entidades, oferecendo cursos, palestras, suporte técnico e outras ações. “Não podemos perder esse apoio. Nosso temor é de que essa parceria seja quebrada, com a possível mudança da Sepaz para Coordenadoria”, completou.

Eranildo Costa Luna

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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