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Piso valoriza jovem advogado

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Certo é que, mais uma vez, a OAB consegue valorizar o conceito “Advogado valorizado – cidadão respeitado”.

A sensibilidade política do presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes e de todos os demais parlamentares daquela Casa foi determinante na correção de rumos na tramitação do projeto de lei nº 1123/18. Foi, com isso, aprovada à unanimidade a derrubada do veto contraditório, imposto pelo governador Marcos Rocha a um projeto originado no próprio executivo. E transformado em lei o estabelecimento do piso salarial para os advogados que trabalham em empresas privadas em Rondônia.

O projeto foi aprovado pela Assembleia em abril, mas o próprio governo, em decisão aparentemente monocrática, considerou-o prejudicial aos interesses da advocacia, por uma pretextada capacidade, imaginária e equivocada, de restringir o mercado de trabalho. Provavelmente induzido ao erro por sua assessoria, o chefe do Executivo desconheceu o fato do projeto ter sido elaborado após exaustivas consultas não apenas na sede da OAB-RO, mas em cada uma das subseções. Apenas depois de construído o consenso é que o trabalho foi apresentado ao então governador Daniel Pereira, que o adotou para encaminhas à Assembleia.

É importante salientar que, ao contrário do que pareceu crer o governador atual, o aviltamento salarial é a exceção a ser combatida em defesa dos advogados em início de carreira.  A regra é pelo fortalecimento desse verdadeiro banco de talentos formado pela jovem advocacia, para benefício dos próprios escritórios. A lei impugnada não ofende o princípio do pleno emprego. Ao contrário, a instituição do piso salarial regional visa, exatamente, reduzir as desigualdades sociais, para conferir proteção aos trabalhadores e lhes assegurar  melhores condições salariais. O fato de a lei estadual não ter excluído dos seus efeitos a hipótese de piso salarial determinado em dissídio coletivo não viola o poder normativo da Justiça do Trabalho (art.114,§ 2º,da Lei Maior).A lei atuou nos exatos contornos da autorização conferida pela delegação legislativa.

Não se pode perder de vista o que orienta, em “Fronteiras do Pensamento” o artigo sobre guerras culturais – exatamente na mesma linha daquilo que já escrevi aqui sobre construção de pontes. O autor não identificado diz que “construir consensos é um ideal indissociável das democracias. Ao contrário dos regimes de força, que impõem visões de mundo únicas, democracias contemplam uma pluralidade de modos de vida, de identidades coletivas e individuais, com seus anseios, suas aspirações e suas urgências. É apenas na democracia, graças ao debate público, ao esclarecimento e ao convencimento do outro, que variadas identidades formam arranjos de maiorias e minorias para buscar o acordo, a tolerância e a harmonia”. E adverte que quando a sociedade envereda pelo caminho das guerras culturais é a própria democracia que corre riscos.

É lastreado rigorosamente nesse espírito o trabalho agora aprovado. A vitória da OAB na luta pela valorização da jovem advocacia representou um daqueles momentos aos quais me referi na solenidade de descerramento do quadro de ex-presidente da OAB Rondônia, que tive a honra de comandar entre 2013 e 2018. É mais um momento histórico que haverei de guardar no coração juntamente com as demais lembranças gratificantes daqueles seis anos. Claro que não foram momentos apenas de glória, mas de muita luta. Sou grato por ter tido estes momentos de enfrentamento, porque eles me mostraram que temos que lutar sempre para buscar um resultado positivo.

É igualmente gratificante a consciência de estar hoje, assim como toda a advocacia rondoniense, representado na presidência pelo amigo e advogado brilhante, Elton Assis, que fez questão de visitar o presidente Laerte Gomes para agradecer pela celeridade na tramitação do processo que resultou em nossa retumbante vitória. Elton Assis esclareceu, em entrevista ao site Consultor Jurídico – Conjur, que muitos profissionais, principalmente no início de carreira, têm sido remunerados em valores aviltantes, que atingem a dignidade da nossa profissão.

“Entendo – continuou ele – que o piso ideal deve levar em consideração as características e realidade de cada região do país, de forma a contemplar uma existência digna e salutar perante a sociedade, e, assim, valorizar a profissão indispensável à administração da Justiça”. Há que deixar também registrado o igualmente indispensável realizado pela presidente da Comissão da Jovem Advocacia (OAB Jovem), Larissa Rodrigues, tanto na elaboração do projeto quanto na derrubada do veto. Certo é que, mais uma vez, a OAB consegue valorizar o conceito “Advogado valorizado – cidadão respeitado”.

Andrey Cavalcante
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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