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Agronegócio

Porto Velho: Setor chacareiro Nova Aliança é atendido pela Semagric

Agronegócio

Segundo a política de incentivo a produção rural do prefeito Hildon Chaves, todo o setor chacareiro de Porto Velho está sendo atendido

Homens e máquinas da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric) estiveram em ação durante uma semana no setor chacareiro Nova Aliança, promovendo a reabertura de igarapés que, ao transbordar, alagavam as estradas, dificultando o escoamento da produção.

Várias represas foram drenadas porque, além de apresentar risco de rompimento, estavam inundando residências. Também foram recuperados pontos críticos e recuperação de bueiros, com a colocação de manilhas de concreto em, pelo menos, dez pontos que poderiam causar interdição do fluxo de veículos.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores Nova Aliança, Wanderlei Antero, o Chocolate, no setor residem cerca de 3 mil famílias e somente associados são 165 produtores inseridos no modelo agricultura familiar, que receberam apoio da Semagric no transporte de calcário para correção de solo.

Produtores selecionados no perfil adequado para o cultivo de café, serão contemplados ainda nesta semana com cerca de 2.222 mil mudas de café clonal, que cobre área de um hectare.

Wanderlei “Chocolate” disse que o trabalho do prefeito Hildon Chaves e do secretario Luiz da Agricultura tem feito diferença para os pequenos produtores no município de Porto Velho. “Nós nunca tivemos tanto apoio como estamos tendo agora e precisamos reconhecer o trabalho dos servidores da Semagric, do prefeito Hildon e do secretário Luiz Cláudio da Agricultura”, agradeceu.

Comdecom

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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