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#PORTOVELHO: Senai mostra sua escola móvel de metalmecânica na 3ª Portoagro

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A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) está presente na Terceira Portoagro (Feira de Negócios e Tecnologias Rurais Sustentáveis de Porto Velho), com a exposição de uma carreta unidade-móvel do segmento de metalmecância, demonstrando um dos vários cursos que oferecem à formação profissional do jovem rondoniense. Na abertura da Feira, na manhã desta quinta-feira, o presidente do Sistema Fiero, Marcelo Thomé prestigiou a solenidade de abertura, ao lado de outras autoridades.

O presidente da Fiero ressaltou a sintonia dos discursos do prefeito Hildon Chaves e do governador Daniel Pereira, empenhados na desburocratização, com objetivo de colaborar com o setor produtivo e a iniciativa privada. “Reconhecemos o esforço da prefeitura e da iniciativa privada, liderada pelo empresário Adélio Barofaldi, vice-presidente de Desenvolvimento Econômico da Fiero, em resgatar a Portoagro, principalmente dando a identidade de uma feira de negócios para que Porto Velho se consolide, não somente por ser a capital de Rondônia, mas como a cidade dos negócios do estado, não apenas de serviços ou da administração pública”, disse.

Na análise do líder empresarial há um alinhamento do setor público em relação a importância do setor produtivo, em apoiar ou, se não puder ajudar, pelo menos não atrapalhar. “Essa frase tem sido repetida por vários políticos e paulatinamente temos avançado nesta agenda da desburocratização, da simplificação da legislação, seja municipal ou estadual”, destacou.

O vice-presidente da Desenvolvimento Econômico da Fiero, Adélio Barofaldi, acentua que o potencial do agronegócio em Porto Velho é significativo e consequentemente as perspectivas de industrialização desses insumos são alvissareiras e justifica todo o investimento na realização da Portoagro voltada para os negócios, mostrando essas potencialidades a investidores internos e externos. “Parabenizo a iniciativa privada pelo apoio e participação na feira”, falou.

Após a abertura, Marcelo Thomé participou, ao lado do governador Daniel Pereira, do presidente do Tribunal de Justiça, Walter Waltemberg, do lançamento da versão on line do Guia de Trânsito Animal (GTA), que a partir de agora pode ser feito via aplicativo no celular. Em seguida, Thomé visitou a unidade móvel da área de manutenção mecânica industrial, que pode ser utilizada para cursos da área da metalmecânica.

Além do presidente Marcelo Thomé, o presidente do Sindipan-RO, José Balbino Nascimento, o superintendente da Fiero, Gilberto Baptista, o gerente do Senai Cetem, Gideoni Oliveira e o representante da Câmara de Ulm, na Alemanha, Volkmar Schuler também marcaram presença na solenidade.

Assessoria de Comunicação Social do Sistema Fiero

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Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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