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Pra não dizer que não falei das flores
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Na passada quarta-feira dia 04/04/2018 todos nós brasileiros assistimos e/ou acompanhamos (direta ou indiretamente) o julgamento do Habeas Corpus preventivo impetrado em favor do ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva perante o Supremo Tribunal Federal – STF que, em juízo final, por apertada maioria (6 X 5), deliberou pela denegação do salvo conduto que objetivava, ao menos, postergar-lhe a prisão.
Inflamados posicionamentos jurídicos e políticos foram externados desde o cidadão comum aos mais letrados em todos os rincões da nossa surrada e cansada República que, à falta de verdadeiras autoridades representativas e diante da impregnada sensação de desgovernança e insegurança política-jurídica-institucional, propiciaram, mais uma vez, um cenário de aparthaid (segregação) social com direito a torcidas organizadas reivindicando da nossa Suprema Corte um posicionamento rijo (não volátil) sobre a temática das prisões após a confirmação de sentenças condenatórias na 2ª instância dos Tribunais, embora tenha o caso, por razões óbvias — na medida em que envolvia pedido de não menos que um ex-Presidente da República — adquirido (há muito) grande repercussão e politização mais que tudo impulsionadas pelas “guerras virtuais” travadas no seio das mídias sociais, nova arena formatada para o deleite e digladio de pseudo intelectuais e (de)formadores de opinião.
Sem adentrar em análises conjunturais e contextuais políticas e jurídicas, ainda que o caminho seja fértil e estimulante, em reflexão ao que fora dito pelos densos e arrazoados pronunciamentos jurídicos externados pelos doutos Ministros do STF e atento às imediatas repercussões do julgamento histórico, foi possível notar o consenso majoritário de que muita coisa precisa mudar.
Os Ministros do Pretório Excelso fazendo (em tom de autocrítica) escancarados questionamentos acerca da eficiência do “pesado” sistema judiciário nacional e do próprio conceito de Justiça. O Congresso, por sua vez, tomando partido (só agora?) por uma necessidade de reforma da legislação penal e processual penal, sobretudo no sentido de aclarar até onde, à luz do artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal de 1988, que trata do princípio e garantia fundamental da presunção de inocência, sem prejuízo do enfrentamento de outras questões inerente às prerrogativas de foro privilegiado etc. O Poder Executivo, por osmose, pegando carona, pregando, sem novidades, de que devemos respeitar as instituições dos 3 poderes constituídos, que a lei é igual para todos, que devemos preservar a Constituição e blá blá blá.
Em essência, sem a cortina dos discursos e da já tão manjada retórica, vislumbra-se que o que até hoje temos discutido são os efeitos e as consequências sem adentrarmos deveras na compreensão das causas e das raízes dos inúmeros problemas que estamos há muito sendo demandados a enfrentar e a superar. Sem foco no prius, mas sim no posterius, nada mais fazemos do que postergar indevidamente aquilo que realmente devemos mudar a fim de implementar-se um novo marco cultural e civilizatório que nos afastem, em definitivo, das abrumas e névoas que impedem a visualização, com transparência e segurança, dos caminhos em que devemos republicanamente andar.
A “evolução” — não no contexto de mudar de opinião e compreensão, conforme sustentada na sessão do STF por um polêmico Ministro — não pode cingir-se apenas à maneira de (abstratamente) pensar, mas sim efetivamente agir para que esse cenário confesso de mea culpa institucional dos poderes pelos entraves e pelas lamentáveis involuções republicanas (v.g. corrupção endêmica, descrédito na representatividade política, instalação de “Estados” paralelos a serviço das organizações criminosas, por citar alguns), estabeleçam in concreto as premissas de uma nova ordem e de um novo patamar republicano que nos permita realmente crer que estamos a ser regidos em sociedade por um genuíno Estado Democrático de Direito, conforme arrota a nossa Carta Magna (art. 1º).
Que diante dessa tremenda dificuldade invoquemos não só a proteção de Deus, mas que revivamos o sentimento de que devemos deferência e respeito aos nossos princípios e às nossas bases constitutivas. Então, oremos por uma Nova República:
Ó meu Brasil, ó pátria amada idolatrada, florão da América, impávido colosso, gigante pela própria natureza, que em tempos de rupturas (sobretudo, principiológicas) teus filhos não fujam à luta; que os raios fúlgidos que parecem brilhar no céu da pátria nesse instante, permita-nos penhorar a nossa nação na igualdade e na liberdade conquistadas com braço forte; que em teu formoso céu risonho e límpido a imagem do cruzeiro resplandeça e nos permita novamente viver um sonho intenso a partir de um raios vívidos de amor e de esperança; que o nosso futuro realmente espelhe a tua grandeza; que o lábaro que ostentas estrelado anuncie a paz no presente, no almejado futuro sem, contudo, desprezarmos as glórias do teu passado; que te adoremos, ó mãe gentil, terra adorada, porque és tu, Brasil, ó pátria amada, um povo heroico, de brado retumbante; que, com a graça de Deus, sejamos iluminados ao sol de um novo mundo onde aflorem e desabrochem dos teus campos as mais belas e reluzentes flores. Salve!
Prof. Dr. Hilário de Castro Melo Jr.
Advogado
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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