Agronegócio
Prefeito Hildon Chaves entrega máquinas e implementos para fomentar produção rural em Porto Velho
Agronegócio
Foram entregues 23 conjuntos formados por trator, grades de arados e carretas, duas motoniveladoras, um caminhão caçamba bi-trem e um utilitário modelo Strada
O prefeito Hildon Chaves presidiu, na manhã dessa sexta (29), a solenidade de entrega à Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de mais de 90 máquinas e implementos agrícolas que vão impactar diretamente na produção rural em Porto Velho e nos distritos, principalmente na agricultura familiar.
Foram entregues 23 conjuntos formados por trator agrícola, grades de arados e carretas, além de duas motoniveladoras, um caminhão caçamba bi-trem, doação da Usina Santo Antônio, e um veículo utilitário modelo Strada, doado pela Usina jirau e que vai atender a comunidade de Nova Mutum.
Os equipamentos recebidos pela Semagric são resultados de emendas da bancada federal no exercício legislativo 2015/2019, do qual fazia parte o hoje secretário de Agricultura, Luis Cláudio, autor de emenda que destinou oito tratores com carreta e grade aradora e uma motoniveladora.
Os demais equipamentos são resultados de emendas da deputada federal Mariana Carvalho, Lúcio Mosquini, ex-deputado e hoje senador Marcos Rogério e do ex-deputado Lindomar Garçom.
Pelo menos vinte presidentes de associações e cooperativas de produtores rurais estiveram prestigiando o evento, além do secretário executivo da Emater, Luciano Brandão, o secretário adjunto Francisco Evaldo, o presidente da Câmara, Edwilson Negreiros e os vereadores José Rabelo, o Jacaré, Jurandir Bengala, Márcio Pacele, Marcelo Reis, Antonio Carlos da Silva, Tiãozinho e Maurício Carvalho.
Em seus discursos os vereadores destacaram a acentuada presença da Semagric no crescimento do potencial agrícola de Porto Velho e seus distritos, garantindo mais qualidade de vida ao homem do campo e tornando Porto Velho autossuficiente na produção de diversos cultivares, principalmente hortifrutigranjeiros.
Luis Cláudio fez um discurso breve, afirmando que esse é certamente o maior aporte de máquinas e implementos agrícolas da história de Porto Velho. “A bancada federal de Rondônia do exercício legislativo anterior destinou 200 milhões para aquisição de máquinas e mais 80 milhões para pavimentação asfáltica. Isso não tem precedentes na história e acredito que não se repetirá”, disse ele, afirmando que tudo se destina a fomentar a produção rural, alavancando os programas idealizados pelo prefeito Hildon Chaves e executados pela Semagric.
O vereador presidente da Câmara, Edwilson Negreiros, o relator do orçamento, Marcelo Reis, e o presidente da Comissão de Agricultura, Jurandir Bengala, pontuaram que vão trabalhar para que o orçamento da Semagric para o ano que vem seja de pelo menos 9 milhões de reais, valor que o prefeito considerou como “meta mínima”.
O prefeito Hildon Chaves agradeceu a bancada federal pela ajuda nas ultimas e importantes demandas da população de Porto Velho e destacou o empenho da Semagric na transformação do setor agrícola em Porto Velho.
“Além de recuperar quase toda a malha viária vicinal, o programa de incentivo à produção de mandioca já mecanizou mais de três mil hectares, o que significa, em termos de produção e comércio, pelo menos 60 milhões de reais em circulação na rede comercial, gerando emprego e renda. Agora, com esse colossal reforço de máquinas, vamos pelo menos duplicar o atendimento ao produtor rural”, disse Hildon Chaves.
O prefeito aproveitou o evento para apresentar documentos alusivos ao processo de aquisição de 144 ônibus escolares novos, que saíram de fábrica adaptados para transitar em estradas de terra, com as dificuldades inerentes ao período chuvoso. “Esses serão os primeiros ônibus desse tipo fabricados pela Volkswagem Caminhões no Brasil”, destacou ele, assegurando que com frota própria a prefeitura quebra “um período tenebroso onde todo tipo de fraude eram cometidas pelas empresas terceirizadas, prejudicando a população. Estamos sofrendo agora, mas a partir do ano que vem não teremos mais problemas”, disse Hildon Chaves.
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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