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Agronegócio

Prefeitos de Rondônia apresentarão demandas a ministro da Agricultura, durante visita a RO

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No próximo dia 13 de março, Rondônia receberá a visita de mais um Ministro de Estado em evento de lançamento do Plano Agro+, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os Prefeitos e secretários municipais de agricultura estão sendo mobilizados pela Associação Rondoniense de Municípios – AROM a comparecerem no encontro. Na ocasião, o Ministro da pasta federal, Blairo Marggi e o Governador Confúcio Moura anunciarão as novidades e parcerias disponíveis às Prefeituras.

 Por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (SEAGRI), o Governo de Rondônia criou um módulo eletrônico para que os gestores municipais informem quais são as demandas do setor, nos seus municípios. A AROM orienta para que os prefeitos ou secretários acessem o site: www.agromais.ro.gov.br e cliquem no botão “Opine Aqui”, para inserirem as informações. Segundo o secretário da SEAGRI, Evandro Cesar Padovani, os dados devem ser inseridos o quanto antes, pois o Ministro Marggi pretende apresentar respostas sobre as demandas, no dia do evento.

O Presidente da AROM, Jurandir de Oliveira, ressalta que Rondônia é o terceiro estado a receber o lançamento da ação federal. Para o representante dos Prefeitos, a visita do Ministro é uma oportunidade em que os gestores não podem perder. “Todos os Prefeitos devem comparecer. Nós da AROM e o Governo do Estado estamos convocando os administradores e seus secretários a se fazerem presentes, pois nossos municípios são eminentemente agrícolas e os governos municipais carecem de incentivos, para alavancarem a economia local”, disse.

O evento está marcado para as 16hs de segunda-feira (13/03), na Sala Guaporé, do Teatro Estadual Palácio das Artes, em Porto Velho.

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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