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Rondônia é o estado com menor concentração de renda das Regiões Norte e Nordeste

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O índice rondoniense foi de 0,472, sendo o quarto melhor do país, ficando atrás de Santa Catarina (0,422), Mato Grosso (0,456) e Goiás (0,459). A pior UF foi Sergipe, que registrou 0,580

A Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12), mostrou que Rondônia foi a Unidade da Federação (UF) do Norte e Nordeste com melhor índice de Gini, que mede as desigualdades de renda e varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (máxima concentração e desigualdade).

O índice rondoniense foi de 0,472, sendo o quarto melhor do país, ficando atrás de Santa Catarina (0,422), Mato Grosso (0,456) e Goiás (0,459). A pior UF foi Sergipe, que registrou 0,580.

Em relação às capitais, Porto Velho ficou na quinta posição, com índice de Gini de 0,505, sendo a melhor da Região Norte. No ranking brasileiro de capitais, a melhor foi Goiânia (0,468) e a pior foi Recife, com 0,612.

Sobre rendimento domiciliar per capita, pode-se observar que, em Rondônia, 34,7% das pessoas tinham de meio a um salário mínimo; 25,2% tinham de um a dois salários mínimos e 18,5% tinham de um quarto a meio salário mínimo. O grupo de pessoas com mais de cinco salários mínimos representou 1,9% da população rondoniense.

A SIS também apontou que 78% dos rendimentos dos rondonienses são originados do trabalho, 16% de aposentadoria ou pensão e 6% tinham outras fontes. No Brasil e na Região Norte, o trabalho também é a principal fonte, apresentando taxas de 72,5% e 75,4% respectivamente.

10,3% dos rondonienses e 22% dos porto-velhenses não têm documento que comprova propriedade da residência

Outro aspecto investigado pela SIS é sobre as condições de moradia. Foi constatado que 0,7% da população rondoniense residia em domicílios que não tinham banheiro exclusivo; 1,3% em moradias construídas com material não durável; 5,7% estavam na condição de adensamento excessivo (mais de três pessoas por cômodo) e 10,3% não tinham documento que comprovasse a propriedade da residência.

Em relação a Porto Velho, 0,6% da população estava em domicílios que não tinham banheiro exclusivo; 2,1% moravam em residências construídas com material não durável; 10,2% residiam em moradias com adensamento excessivo e 22% não tinham documento de propriedade.

Observou-se ainda que 22,6% dos rondonienses não tinham acesso à coleta de lixo; 55,5% não utilizavam rede geral de abastecimento de água e 84,3% não contavam com esgotamento sanitário por rede coletora. Em Porto Velho, estas taxas foram de 7,6%, 63,4% e 72,8% respectivamente.

Segundo a condição de ocupação, 68,7% dos rondonienses e 78,2% dos porto-velhenses moravam em imóvel próprio já pago; 3,6% e 1% respectivamente residiam em imóveis próprios, mas ainda estavam pagando; 9,3% e 7,5% respectivamente ocupavam imóveis cedidos.

Diminui proporção de pessoas sem instrução em Rondônia

A Síntese apontou que, em 2016, 10,2% da população de Rondônia com mais de 25 anos não tinham instrução. Este índice caiu para 7,2% em 2019. O grupo com ensino fundamental incompleto manteve-se estável em torno de 40% neste período e houve aumento do número de rondonienses com ensino superior, saindo de 10,9% da população total, em 2016, para 12,4% em 2019. Além disso, aumentou o tempo de estudo dos rondonienses. Em 2016, o número médio de anos de estudo foi 10,4, passando para 11,3 em 2019.

Também foi possível observar que, em 2019, em Rondônia, 96% das crianças com idades entre seis e dez anos estavam matriculados nas séries iniciais do ensino fundamental, 80,7% dos pré-adolescentes com idades entre 11 e 14 anos estavam nos anos finais do ensino fundamental; 61,3% dos jovens com idades entre 15 e 17 anos estavam no ensino médio. Porto Velho registrou índices de 89,1%, 85,7% e 50,8% respectivamente.

A rede pública de ensino foi responsável por atender 81,1% dos estudantes de Rondônia e 65,2% dos estudantes de Porto Velho matriculados na educação infantil. No ensino fundamental, estes índices foram de 93,2% (Rondônia) e 85,6% (Porto Velho). No ensino médio, 95% dos estudantes do estado e 92,4% da capital utilizaram a rede pública.

Constatou-se ainda que 26,6% dos jovens rondonienses com idades entre 15 e 29 anos só estudavam; 15,7% estudavam e trabalhavam; 36,9% só trabalhavam e 20,9% não estudava e não trabalhava. Em Porto Velho, estes índices foram de 32,7%, 13,8%, 29,1% e 24,4% respectivamente.

Trabalhadores com carteira assinada ganham mais que sem carteira

A Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) revelou uma diferença entre o rendimento médio do empregado com carteira assinada e o que não tem carteira assinada. Em Rondônia, o trabalhador com registro ganhou em média R$ 1.695,00, enquanto que o sem registro recebeu em média R$ 1.174,00. Apesar da diferença, os números de 2019 são os de menor diferença percentual nos últimos cinco anos. A categoria com melhor rendimento médio é formada por empregadores, que registrou ganho médio de R$ 5.631,00.

A Síntese mostrou ainda que houve uma queda no rendimento médio do trabalhador rondoniense entre 2018 e 2019 de R$ 120,00. Em Porto Velho, esta queda foi de R$ 259,00.

O estudo também apontou que, em Rondônia, há diferença entre os rendimentos médios entre homens e mulheres de R$ 468,00. Em 2019, um homem recebeu em média R$ 2.097,00, enquanto que uma mulher recebeu em média R$ 1.629,00. A diferença salarial por gênero em Porto Velho é de R$ 269,00.

Além disso, foi possível constatar que Rondônia e em Porto Velho têm diferenças menores que o Brasil quanto a cor ou raça, sendo a população branca com maior rendimento. A diferença brasileira entre pretos/pardos e brancos é de R$ 1220,00 reais, enquanto que no estado é de R$ 517,00 e na capital de R$ 573,00.

Em relação à taxa de desocupação, Rondônia registrou 8,1%, sendo a quinta menor taxa entre as Unidades da Federação, ficando atrás de Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (7,7%), Mato Grosso do Sul (7,8%) e Mato Grosso (8%). Já Porto Velho, ficou na oitava posição entre as capitais, registrando 10,7% de desocupação.

Pode-se verificar também que dos 71 mil rondonienses desocupados em 2019, 25,8% estavam procurando emprego há mais de dois anos; 20,8% estavam desocupados há um mês; 37,4% estavam procurando trabalho por tempo maior que um mês e menor que um ano e 16,1% estavam de um ano a menos de dois anos desocupados.

A respeito da taxa de subutilização composta da força de trabalho, a SIS revelou que 17,5% dos trabalhadores rondonienses e 20,6% dos ocupados em Porto Velho estavam nesta condição. Rondônia foi a quinta melhor taxa brasileira entre as Unidades da Federação e a melhor das Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Em todo o estado, 13,2% dos homens e 23,2% das mulheres da força de trabalho foram subutilizados em 2019. A pesquisa aponta ainda que os pretos e pardos têm taxas de subutilização maior que os brancos: 12,5% e 9,4% respectivamente.

Assessoria – IBGE

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Natal: repartições do governo de RO não terão expediente nos dias 24 e 25 de dezembro

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Não haverá expediente nos órgãos e secretarias do governo de Rondônia nesta terça (24) e quarta-feira (25)

Em decorrência de ponto facultativo e feriado nacional em celebração ao Natal, não haverá expediente nos órgãos e secretarias do governo de Rondônia nesta terça (24) e quarta-feira (25). Contudo, os serviços essenciais de saúde e segurança pública serão mantidos. A decisão está em conformidade com o Decreto nº 28.680 do governo de Rondônia, que regulamenta o calendário com feriados e pontos facultativos de 2024.

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Os hospitais da rede estadual seguem em pleno funcionamento no período, assim como as forças de segurança que atuam na proteção da sociedade.

Em caso de necessidade, a população pode entrar em contato:

  • Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) – 190
  • Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) – 193
  • Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO) – 197
  • Defesa Civil – 199

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Fonte: Governo RO

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