Agronegócio

Selo de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação abre mercado internacional para rebanho bovino da capital

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Porto Velho é a primeira entre as capitais brasileiras com o maior rebanho bovino no país

Como o estado de Rondônia foi declarado zona livre de febre aftosa sem vacinação, anunciado recentemente pela ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, a expectativa é que a pecuária da capital colha os melhores resultados após tanta dedicação e investimentos no setor.

O parecer favorável ao estado partiu da Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e o primeiro resultado prático é a abertura do mercado internacional para a carne e derivados do rebanho bovino.

De acordo com o secretário municipal adjunto de Agricultura e Abastecimento (Semagric), Gustavo Serbino, a mudança de ‘status’ favorece, entre outras vertentes, o crescimento das exportações da carne produzida no Estado. E Porto Velho, que tem cerca de 1,1 milhões de cabeças de gado, tem muito a conquistar.

“O estado de Rondônia já é considerado livre de vacinação desde o ano passado para o mercado interno. Isto é resultado do empenho dos pecuaristas e das políticas públicas voltadas para o setor na questão sanitária”, avalia Gustavo Serbino.

Ao recordar que, por um tempo, o rebanho estadual não era livre de aftosa nem com vacinação, o adjunto da Semagric destaca que o prejuízo na comercialização da carne era muito grande, pois restava apenas o mercado estadual.

VALORIZAÇÃO

Outra observação de Gustavo Serbino é que as cadeias da carne e subprodutos, bem como a do leite e subprodutos, ficaram muito valorizadas com o selo livre de aftosa sem vacinação.

“Isso também proporciona evolução na produção, no melhoramento genético, na qualidade da nutrição e incremento da industrialização da cadeia produtiva no município. Por determinação do prefeito Hildon Chaves, a Semagric já implantou alguns programas e tem outros em andamento, para beneficiar este segmento”, acrescentou.

Com a melhoria na produção e na alimentação do rebanho focada nas cadeias de carne e leite para o mercado externo, Porto Velho passa a concorrer com outros municípios do Brasil para atrair indústrias de beneficiamento para a região, gerando aporte industrial.

“E para acompanhar essa melhora que teremos com a industrialização, exportação e preços, a Prefeitura vai se empenhar ainda mais no apoio aos pequenos produtores e agricultura familiar”, projeta o secretário adjunto da Semagric.

Ele explica que há um planejamento para a pecuária, com recursos viabilizados em parceria com o Sebrae voltados para a transferência de embriões no melhoramento da cadeia genética, tanto para o setor leiteiro quanto para o de carnes do município.

Os investimentos vão garantir que o produtor tenha melhor nutrição para o gado, especialmente com a produção de Capiaçu, tanto para ser fornecido picado no cocho, quanto para a selagem nas épocas de seca.

Estas iniciativas, segundo Gustavo Serbino, já estavam em andamento a pedido do prefeito Hildon Chaves.

RANKING

Porto Velho é a 4° cidade no Brasil com o maior rebanho bovino. Segundo dados de 2020 do IBGE, são aproximadamente 14 milhões e 300 mil cabeças de gado em Rondônia, sendo cerca de 1 milhão e 100 mil de Porto Velho. O estado está na 6° posição do ranking nacional com o maior rebanho.

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Agronegócio

Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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