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Agronegócio

#SEMAGRIC: Prefeitura vai distribuir 700 mil mudas de café clonal a partir de dezembro

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Ação faz parte do programa Pro-Café, que em 2017 distribuiu cerca de 600 mil mudas de café geneticamente melhoradas.

A partir da segunda quinzena de dezembro de 2018, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Subsecretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), deve entregar 700 mil mudas de café clonal para produtores rurais. A ação faz parte do programa Pro-Café, que em 2017 distribuiu cerca de 600 mil mudas de café geneticamente melhoradas.

Segundo o subsecretário Francisco Evaldo de Lima, essas mudas têm como finalidade atender a demanda da agricultura familiar proporcionando uma alternativa a mais na renda, além de contribuir para o desenvolvimento agrícola da região. Em recente visita ao viveiro Capixaba, o subsecretário conheceu clones superiores e compatíveis que associam boas características agronômicas. “Nesse viveiro podemos observar os clones 03/05/08/10/12/25/42/P50, cada um tem sua característica. Para uma boa lavoura é necessário que se plante, no mínimo, cinco clones para haver um cruzamento, e a ideia é levar aos nossos produtores mudas das melhores qualidades para o plantio”, comentou Evaldo.

Os agricultores que receberam as mudas em 2017 assinaram um termo de compromisso do plantio e cuidado, com descumprimento o produtor será excluído de todos os programas da Semagric. “O prefeito Hildon Chaves reafirma o compromisso com o desenvolvimento agrícola de Porto Velho. Ele quer que os agricultores da Capital aumentem a produtividade das lavouras de café, por isso, as mudas clonais são desenvolvidas e adaptadas às condições de solo e clima da nossa região”, disse Evaldo.

Recursos

Em 2017, as mudas foram compradas com recursos próprios da Prefeitura de Porto Velho. Já este ano, além de recursos do Município contará ainda com emendas do deputado Federal Luiz Cláudio e do deputado estadual Ribamar Araújo. “Por isso temos a preocupação de fazer o acompanhamento do plantio, para certificar da evolução da lavoura cafeeira”, finalizou Evaldo.

As mudas levam cerca de cinco meses para estarem aptas ao plantio e deverão estar disponíveis em dezembro para serem distribuídas aos agricultores interessados.

Comdecom

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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