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Temer grava vídeo para redes sociais e critica protestos: “O Brasil não parou e não vai parar”

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“As manifestações ocorreram com exageros, mas deputados e senadores continuaram a trabalhar em favor do Brasil”, discursa o presidente, em material veiculado no dia seguinte às manifestações que pediram sua saída da Presidência e eleições diretas

 

Formalmente investigado no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer gravou um novo vídeo para redes sociais (veja abaixo) por meio do qual reclama dos protestos desta quarta-feira (24), quando a ação de black blocs transformou a Esplanada dos Ministérios em um campo de batalha. Mas, em meio à mais grave crise desde que tomou posse, em maio de 2016, o peemedebista resolveu focar o discurso nas “matérias importantíssimas no Congresso Nacional” – ele se refere à aprovação, sem a oposição em plenário, de medidas provisórias na Câmara, menção às impopulares reformas trabalhista e previdenciárias, paralisadas desde as delações da JBS que o ameaçam de condenação por corrupção passiva, obstrução de Justiça e associação criminosa.

“As manifestações ocorreram com exageros, mas deputados e senadores continuaram a trabalhar em favor do Brasil e aprovaram número expressivo de medidas provisórias – sete em uma semana”, discursou o peemedebista, que chegou a decretar uso das Forças Armadas para conter manifestações nesta quarta-feira, decisão já desfeita devido à repercussão negativa.

Veja no vídeo abaixo:

[fvplayer src=”http://youtube.com/watch?v=y222szbvf7c”]

 

Mas, se diz ter amplo apoio no Congresso, Temer coleciona problemas na base aliada e até no próprio partido. Como este site mostrou mais cedo, a senador Eduardo Braga (PMDB-AM) classificou como retaliação do presidente a ele a demissão da superintendente da Zona Franca de Manaus, a ex-deputada Rebecca Garcia (PP-AM), no cargo desde outubro de 2015, ainda no governo Dilma.

Em entrevista ao Congresso em Foco, o senador atribuiu a saída de sua aliada à decisão dele de votar pelo adiamento da reforma trabalhista no Senado e à proximidade que mantém com o líder da bancada no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desafeto do presidente Michel Temer. Ontem, Jucá foi ao plenário e, no calor das manifestações de rua contra Temer, travou um verdadeiro duelo verbal em plenário com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), principal articulador de Temer no Congresso.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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