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“Um novo começo”

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A longa lista de denunciados liberada pelo ministro Edson Fachin deixou cada cidadão um tanto mais amargo nessa Páscoa. Ficou a impressão de ter sido esta efetivamente a “delação do fim do mundo”. Não é. E vem muito mais coisa por aí – pode-se imaginar. Mas definitivamente não é o fim do mundo. Só vai dar mais trabalho para fazer, agora, o que é necessário. “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, podemos começar agora a construir um novo fim”, disse Chico Xavier. Já escrevi que não são os políticos que se transformam em bandidos: são os bandidos que conseguem se eleger com os nossos votos. E caso não haja qualquer reação da sociedade, eles poderão ser reeleitos indefinidamente. É preciso mobilização para primeiramente exigir investigação e julgamento de cada caso comprovado – resguardado o direito constitucional à ampla defesa – punir com severidade corruptos e corruptores. Além de encontrar meios legais para afastar os empresários corruptos – todos eles – do comando das empresas, para que possam corrigir os rumos, pagar o que devem e continuar a operar – legalmente, claro – para preservar os empregos que geram.

É preciso atitude para enfrentar uma realidade absurdamente adversa, corrigir os rumos prosseguir com decisão para fazer o que é preciso em favor da recuperação moral, política e econômica do país. Nesse sentido a OAB demonstrou, mais uma vez, sua capacidade de olhar a realidade de frente, identificar alternativas eficazes e partir em busca de resultados. A primeira ação de grande significado foi manifestada no ofício datado do último dia 12 e endereçado à ministra Carmem Lúcia, presidente do STF. Assinado pelo presidente nacional da Ordem, Cláudio Lamachia, por Homero Junger Mafra, Coordenador Nacional do Colégio de Presidentes, e José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro, Presidente do Colégio de Presidentes dos Institutos dos Advogados do Brasil, a OAB, imensamente preocupada com a prestação jurisdicional considera fundamental “que a Justiça se concretize para uma nação à espera de redenção”.
 
“A excepcionalidade do momento pelo qual o Brasil atravessa causa enorme apreensão à sociedade brasileira com possíveis danos à imagem do País no processo de combate à corrupção e de busca de decência na política e na atuação do Estado. Nesse contexto, a diretriz constitucional da duração razoável do processo é garantia que nunca pode ser negligenciada sob pena de conseqüências nefastas e generalizadas decorrentes da demora nas decisões e julgamentos. É inegável a mácula contra aqueles que estão sob investigação em inquéritos, bem como os denunciados em ações penais, que se agiganta com o tempo. Constam mais de 500 processos (inquéritos e ações penais) de competência originária em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal que podem avolumar-se como decorrência das investigações em curso, sendo fato incontroverso que sempre se constituem em questões complexas e volumosas” – lembra o documento.

A OAB observa também que nesse cenário, que “impinge aos Ministros do STF uma intensidade de atuação incompatível com a atual estrutura”, é recomendável recorrer à ampla utilização do artigo 21-A do Regimento Interno do Supremo, que permite o auxílio de magistrados instrutores convocados. Na tarde de ontem o STF distribuiu nota para anunciar a criação de um “grupo de assessoria especializada” para reforçar a equipe do gabinete do ministro-relator Edson Fachin. A intenção é dar celeridade e prioridade aos processos da Lava-Jato – que já somam hoje 113 inquéritos e cinco ações penais no tribunal. Os integrantes do grupo ainda não estão definidos, mas, segundo o jornal O Globo, devem ser incluídos juízes e assessores do tribunal especializados em processos penais. A ministra declarou que a decisão foi tomada em conjunto, após reunião, pela manhã, com o ministro Fachim, para acertar como o tribunal haverá de cuidar da tramitação dos processos, de forma a evitar investigações muito longas, que oferecem risco de prescrição dos crimes antes mesmo do julgamento.
 
É nada menos que dramática a situação brasileira, mas sempre haverão de ser encontradas soluções, desde que se persevere na busca. A reforma da Previdência é um exemplo: o governo já admite aceitar a redução do tempo originalmente proposto de contribuição para a aposentadoria integral. E outros pontos de conflito haverão de ser mudados para que o ônus não recaia exclusivamente sobre os trabalhadores mais humildes. Nesse sentido é bastante oportuno e elucidativo o artigo do professor Milton Seligman do Woodrow Wilson Institute de Washington. Ele pergunta: “Como vamos sair dessa confusão? Quando e como faremos a nossa travessia?” Observa que a raiz dos males que hoje angustiam a nação está na atividade política, que no entanto é fundamental para a democracia. E assegura que somente a vontade de mudar e um debate amplo e urgente – no Congresso Nacional e na sociedade – sobre as alternativas para uma importante reforma eleitoral que reduza drasticamente os custos da democracia nos permitirão olhar para 2018 com a esperança de eleger dirigentes que consolidem a nossa desejável travessia para tempos melhores.
Andrey Cavalcante
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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