Política

UMA HISTORINHA TRATADA COMO FICÇÃO DÁ UM POUCO DE ESPERANÇA DE QUE A CORRUPÇÃO POSSA DIMINUIR

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A corrupção tem cura? Provavelmente jamais terá. Mas há sim como diminuí-la. Uma história, tratada neste espaço como se fosse ficção, porque os nomes e os detalhes serão omitidos, por motivos óbvios, comprovam que, sim, há pelo menos alguns brasileiros que não se deixam corromper, que não aceitam a indecência e que, se não conseguimos eliminar a podridão que os corruptos significam para nosso país, podemos ao menos não aceitar que eles nos envolvam em suas ações tenebrosas. Um fornecedor de determinado órgão de um determinado Estado brasileiro, próximo à fronteira com o Acre e a Bolívia, passou 20 anos sendo aconselhado a liberar “ajudinhas” a determinadas pessoas, cada vez que precisava fazer seus contratos de um produto, que, aliás, é importante para o setor que ele atende. E não adianta vir com conversa de que essa ficção não tem a essência da verdade, porque só débeis mentais podem imaginar que isso não existe em praticamente todos os setores. E também que não venham com o argumento de que “mostre as provas!”, porque é extremamente difícil provar essa sujeira e todos sabem disso. Mas lembrem-se: é ficção! No início de um novo governo, nessa alegoria que está sendo relatada, o mesmo fornecedor foi chamado no mesmo órgão, onde cada vez que negociava, tinha que ouvir as pressões por comissões, propinas, “ajudas”. Pensou: “lá vem de novo a mesma história”! Qual não foi sua surpresa quando, sentado em frente ao gestor do órgão, recebeu a seguinte orientação: “mande apenas a proposta da sua empresa, sem nem um centavo a mais. E se alguém pedir alguma coisa fora disso, me relate, porque tomarei as providências!”. A história/invenção, que parece um conto de fadas no contexto da podridão, comum nas estruturas de poder, neste país do faz de conta, ao menos dá um alento a quem tomou conhecimento dessa fábula.

Nessa história hipotética de um jovem Estado, a gente espera que, tomara, se repita, cada vez mais, em cada canto do Brasil. Não será fácil, porque um histórico que vem desde os tempos do descobrimento, passando por todas as fases de existência desta terra, atesta que sempre houve a deprimente presença da corrupção, cada vez mais crescente e insuportável em algumas áreas. Agora, aparentemente, as coisas estão mostrando uma pequena luz no final do túnel. Desde a Operação Lava Jato, os grandes assaltantes dos cofres públicos começaram a ser apontados, julgados e condenados. No atual governo federal, pode-se criticar o que quiser em Bolsonaro, mas ele se postou à frente do cofre e impediu o acesso dos ladrões de sempre. Obviamente que isso tem um preço muito alto, porque quem sempre viveu mamando nas tetas do erário, não aceita pacificamente essa mudança radical. Agora, parece que as coisas melhoraram. Será que estamos entrando numa nova era?

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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