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Visitas são realizadas nos portos para avaliar impactos e traçar medidas emergenciais

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As operações portuárias em Porto Velho e ao longo do trajeto até Manaus estão severamente afetadas por conta da seca no Rio Madeira

Com o objetivo de construir um panorama das dificuldades enfrentadas por operadores e armadores portuários e as principais necessidades do setor diante da crise hídrica. A diretoria da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) está realizando uma série de visitas a empresas da região que fazem transporte de cargas pelo Rio Madeira.

As reuniões, que se iniciaram no dia 24 de setembro, relatam problemas como a ineficácia das dragagens realizadas neste ano. Além disso, a queda do nível do rio forçou as embarcações a diminuírem a quantidade de cargas para atravessar os pontos críticos. Segundo o diretor-presidente da Soph, após a conclusão dessas visitas, será apresentado um relatório detalhado ao governo estadual, e assim, desenvolver estratégias emergenciais.

A duração da viagem também foi alargada devido à restrição da navegação noturna e o maior cuidado necessário para concluir a rota durante a mínima histórica. O mesmo trajeto que durava em torno de 4 a 8 dias, na cheia é feito em 10 a 15 dias, segundo um dos operadores.

Mesmo com todos os protocolos de segurança, dezenas de embarcações estão encalhadas em bancos de areia e pedrais. Outras estão paradas nas áreas mais estreitas, esperando um repiquete ou rebocadores para auxiliar a passagem.

O objetivo das visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções

PREJUÍZOS

De acordo com os operadores portuários entrevistados, ainda não foi possível mensurar o custo adicional que a crise hídrica está causando. Com o modal hidroviário debilitado, algumas empresas estão fazendo parte de seu transporte por meio das rodovias, que é consideravelmente mais caro. Soma-se também, o pagamento de escoltas armadas para as embarcações, que se tornam mais vulneráveis à pirataria durante a seca.

“Estamos diante de uma situação crítica que afeta diretamente o transporte fluvial e, consequentemente, toda a logística da região. O objetivo dessas visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções imediatas. Precisamos de uma resposta rápida e coordenada para minimizar os impactos dessa seca histórica e garantir a continuidade das operações portuárias com segurança e eficiência”, pontuou Fernando Parente.

Na quinta-feira (3), o presidente da Soph irá se reunir com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Marinha, Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Na ocasião serão apresentados dados coletados durante as visitas feitas aos portos da região.

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Fonte: Governo RO

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Pioneirismo na Região Norte: Governo de RO lança Comitê de Equidade no SUS

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O lançamento do Comitê aconteceu no Iespro, em Porto Velho

O lançamento do primeiro Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu  na sexta-feira (20), no auditório do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro). A criação foi oficializada pela Portaria nº 5318, de 09 de agosto de 2024, com o objetivo de promover e monitorar políticas e ações que assegurem a equidade de gênero, raça e etnia, além de valorizar as trabalhadoras no âmbito do SUS.

O Comitê integra o programa nacional coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que visa enfrentar desigualdades de gênero e raça, promovendo políticas públicas para combater as desigualdades sociais no Brasil.

O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da iniciativa para os profissionais do setor. “Este comitê reforça o compromisso do governo do estado em combater desigualdades históricas e promover o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho. É preciso cuidar dos profissionais para que possamos oferecer o melhor de nós à população”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a criação do Comitê é um marco que beneficia tanto os profissionais de saúde quanto a população rondoniense, fortalecendo a construção de políticas públicas que priorizam a equidade e o bem-estar de todos.

COMPETÊNCIAS DO COMITÊ 

I – Desenvolver e implementar políticas e estratégias para promover a equidade de gênero, raça e etnia no ambiente de trabalho do SUS em Rondônia;

II – Elaborar e monitorar planos de ação que valorizem as trabalhadoras, assegurando condições dignas de trabalho, saúde e bem-estar;

III – Realizar campanhas de conscientização e capacitação sobre equidade de gênero, raça, etnia e valorização das trabalhadoras para servidores e gestores do SUS;

IV – Monitorar e avaliar as condições de trabalho e saúde das trabalhadoras do SUS, identificando desigualdades e propondo soluções;

V – Promover a participação ativa das trabalhadoras na formulação e implementação de políticas de saúde, garantindo representatividade de gênero, raça e etnia;

VI – Assegurar canais de denúncia e suporte para trabalhadoras que enfrentem discriminação, assédio ou violência no ambiente de trabalho.

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Fonte: Governo RO

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