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Volume de fretes rodoviários da região Norte cresce 53,6% no primeiro trimestre de 2022, revela Fretebras

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Pará e Tocantins registram as maiores altas da região com 83% e 81,4%, respectivamente, no período

 

Necessidade em controlar custos fez aumentar aposta dos transportadores da região pela digitalização dos fretes

 

São Paulo, maio de 2022 — A Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, acaba de lançar a 7ª edição do “Relatório Fretebras — O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 2,2 milhões de fretes publicados no primeiro trimestre de 2022. De acordo com o estudo, o volume de fretes rodoviários no Norte aumentou 53,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2021, o que demonstra que a região está cada vez mais digitalizada no transporte de cargas.

 

O Pará registrou, na plataforma da Fretebras, a maior alta no volume de fretes no período, 83%. No primeiro trimestre deste ano, com destaque para fevereiro, a produção industrial no Pará foi a que mais cresceu em todo o Brasil (+23,9%), representando o seu maior aumento desde abril de 2019. O Estado paraense se destacou, principalmente, pelo desempenho positivo na produção e escoamento de minério de ferro. Na plataforma da Fretebras, isso foi percebido através dos fretes siderúrgicos, com um aumento dos fretes do produto de 86,1% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. A representatividade dos siderúrgicos na categoria das cargas industrializadas foi de 61,6%.

 

O Estado de Tocantins também se destacou na região, com aumento de 81,4% nos fretes publicados na Fretebras. Em Tocantins, o agronegócio é o setor mais proeminente, principalmente o plantio de grãos, como a Fretebras demonstrou em relatórios passados. As condições climáticas apoiaram no adiantamento da colheita da soja, aumentando a janela de plantio e colheita do milho, que deverá registrar um aumento de 38,6% na sua produção. Na plataforma da Fretebras, os fretes de milho com origem no Estado representaram 35,8% das cargas do agronegócio, no 1º trimestre de 2022. A expectativa é aumentar ainda mais essa representatividade com o milho safrinha.

 

“O que temos notado é que a região Norte está cada vez mais digitalizada, com as transportadoras e os caminhoneiros autônomos utilizando plataformas online para realizar os fretes. Por conta disso, a gente consegue monitorar melhor as movimentações e ajudar eles com um transporte mais seguro e eficiente”, destaca Bruno Hacad, diretor de Operações da Fretebras.

 

Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro trimestre de 2022 foi de 36,8%. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul (com altas de 65,1%, 42% e 10,2%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento, pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram distribuídos R$ 18 bilhões em fretes de janeiro a março de 2022 na plataforma da Fretebras.

 

Diversos desafios marcaram o trimestre

 

O forte movimento de digitalização dos fretes continua impulsionando o crescimento de transações na plataforma Fretebras e transformando o setor de Transportes & Logística como um todo. Desta forma, o mercado conseguiu se preparar melhor para enfrentar as condições adversas enfrentadas no primeiro trimestre, como a guerra da Ucrânia, as constantes altas da inflação e dos juros e a recuperação pós-pandêmica.

 

Segundo o relatório, de janeiro a março de 2022 houveram diversos fatores que influenciaram no mercado de fretes, com destaque à guerra da Ucrânia. Por um lado, a alta do combustível impacta profundamente os custos do transporte, já que o preço do diesel teve um aumento de 12,5% de fevereiro a março de 2022. Por outro lado, as commodities brasileiras ganharam ainda mais força no mercado internacional, impulsionadas pela alta do dólar, que teve um reflexo positivo no preço dos grãos lá fora. E ainda, é necessário considerar a dependência da importação de fertilizantes da Rússia, que representa 23% das compras deste produto pelo Brasil.

 

*O relatório completo pode ser acessado aqui.

 

Metodologia

 

Os dados que compõem a 7ª edição do “Relatório Fretebras — O Transporte Rodoviário de Cargas” têm base no fluxo de dados da Fretebras. Com mais de 695 mil caminhoneiros cadastrados e 18 mil empresas assinantes, os fretes publicados na plataforma cobrem 95% do território nacional.

 

SOBRE A FRETEBRAS

Fundada em 2008 em Catalão (Goiás), a Fretebras é a maior plataforma de transporte de cargas da América Latina. A empresa facilita as transações entre transportadoras e caminhoneiros, utilizando a tecnologia para tornar o transporte rodoviário de cargas mais seguro e eficiente. Com mais de 695 mil caminhoneiros cadastrados e quase 18 mil empresas assinantes, a Fretebras permite que fretes sejam publicados e negociados em minutos, reduzindo custos operacionais e aumentando a rentabilidade do setor. Em 2021, a Fretebras facilitou a transação de mais 8 milhões de cargas, distribuindo R$63 bilhões em fretes. Desde 2020, a empresa conta com o investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Invest) e foi considerada uma das 100 startups mais inovadoras de 2021.

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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