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Agronegócio

1ª Indústria de Fertilizantes de Rondônia atrai investimento milionário

Agronegócio

A cada dia a empresa rondoniense, estabelecida em Ji-Paraná, se fortalece e, inclusive, já atrai a atenção de investidores além das fronteiras do norte do país

 

Quando foi criada em Rondônia, em 2018, o objetivo da Serving Agroscience, uma indústria voltada à produção de Fertilizantes, com foco na Nutrição e Proteção de Cultivos, era ter uma presença forte não apenas na Região Norte do Brasil, mas atuante em todo o cenário nacional no segmento de fertilizantes, bens e serviços.

A cada dia a empresa rondoniense, estabelecida em Ji-Paraná, se fortalece e, inclusive, já atrai a atenção de investidores além das fronteiras do norte do país. Recentemente, um grupo investidor de São Paulo (SP) direcionou recursos para investir e fortalecer ainda mais a primeira indústria de fertilizantes especializada em fertirrigação do estado de Rondônia. O montante investido não foi divulgado, porém, acredita-se que seja um volume significativo para aumentar a capacidade produtiva e atender a demanda dos produtores rurais.

Para o diretor executivo da Serving Agroscience, CEO Marcos Domingos, um dos motivos que tornam a indústria rondoniense atrativa a novos investidores é justamente a busca constante por inovação, por meio da ciência, tecnologia e pesquisa.

“A Serving Agroscience está essencialmente presente em dois negócios fundamentais para a Agricultura: Proteção de Cultivos e Nutrição de Plantas. Investindo constantemente em pesquisas, tecnologias e desenvolvimento de produtos de alta qualidade e diferenciação em serviços baseados em Gestão e Precisão na condução dos cultivos”, destaca.

A Serving Agroscience é criadora e detentora de um sistema de gestão da lavoura cafeeira, tendo desenvolvido um aplicativo único no país chamado + café, servindo para trazer dados e informações confiáveis e precisos que auxilia o produtor para uma melhor tomada de decisão, além de dar comodidade e segurança aos seus parceiros, amigos e clientes.

Segundo o CEO da Serving Agroscience, toda a estrutura empresarial  está centralizada sob os seus valores, os quais são os seus alicerces e que norteiam a empresa e seus colaboradores. “Toda a equipe da Serving faz questão de ressaltar e lembrar os mesmos, que são: Coerência, Transparência, Conhecimento, Partilha, Valorização da Pessoas e Sabedoria”, pontua.

Mediante conversa com os colaboradores da Serving Agroscience, eles enfatizam de forma significativa seus valores, dando uma pequena amostra de como estes fazem parte do dia a dia da empresa. Pegando como exemplo o primeiro  valor, a Coerência, explicado da seguinte forma: “Dados e informação primeiro, em segundo a negociação”.  Este pequeno exemplo dá a dimensão do quão a Serving é preocupada com os produtores que trabalham e utilizam seus produtos, pois negociar o que realmente o produtor precisa é simplesmente gerir o seu recurso e também tornar o processo produtivo sustentável.

“O que move e guia a Serving Agroscience é o compromisso de apresentar um serviço de excelência em agrociência, integrando o mercado como uma das grandes empresas do ramo de tecnologia de precisão e que hoje exporta para os demais estados toda a sua tecnologia. Ou seja, a tecnologia rondoniense atendendo a demanda de outros estados”, enfatiza o CEO da indústria.

De forma resumida, a Serving Agroscience busca atender a demanda nutricional dos cultivos, sempre pautada na orientação tecno-científica. O propósito da indústria é servir produtos de qualidade, somados a informações, dados técnicos e serviços”, completa Marcos Domingos.

Dando sequência aos investimentos, a Serving Agroscience inaugura no dia 01 de abril sua filial na cidade de Cacoal e projeta grandes investimentos na Capital do Café.

Marco Cesar Kobayashi, é da MK Consultoria, a empresa responsável pela aproximação entre a empresa investida e o investidor. De acordo com ele, as empresas rondonienses estão cada vez mais chamando a atenção no mercado. “Temos na Amazônia inúmeras empresas com potencial para serem apresentadas para os mercados brasileiro e internacional e em Rondônia não seria diferente. Por meio da MK Consultoria, o nosso objetivo é justamente tornar essas empresas ainda mais atrativas e interessantes, apresentando-as, da melhor forma, aos investidores externos. A Serving Agroscience é um excelente exemplo. Uma empresa genuinamente rondoniense que está atraindo milhões em investimento”, ressalta Kobayashi.

assessoria

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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