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2014 x 2024: o que mudou na sala de aula com adolescentes
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Diretor comenta como o comportamento sofreu modificações ao longo da última década e como a internet tornou-se fator crucial nesta nova realidade, sobretudo no pós-pandemia
Nos últimos dez anos, a pandemia de covid-19 foi o maior acontecimento que transformou a vida da população mundial. Em suas diversas vertentes, o ambiente educacional foi um dos mais afetados, fazendo com que os alunos vivenciassem uma nova realidade de estudo, principalmente com uma aceleração da tecnologia e a necessidade de fazer a escola funcionar no sistema EAD.
Conforme a pesquisa TIC Educação 2022, 77% dos estudantes acessam a internet nas escolas – não apenas para fins pedagógicos. O percentual cresce à medida que as idades avançam, sendo mais incidente entre adolescentes e adultos, com 82% de 13 a 14 anos, 90% de 15 a 17 anos e 91% de 18 anos ou mais.
Para Marco Antonio Xavier, professor licenciado em Letras pela USP, especialista em gestão escolar e diretor do Colégio Anglo Leonardo da Vinci – unidade de Alphaville – quando falamos dos adolescentes nas escolas na última década, a mudança é grande: “Há dez anos, os jovens faziam selfies e estavam empolgados com os avanços tecnológicos, mas em sala de aula essa presença ainda era tímida e eventualmente usada pelo professor. Hoje, essa presença traz mais desafios, porque o jovem tem mais ansiedade, dificuldade de concentração, falta de paciência e é possível perceber uma menor capacidade de lidar com fracasso e frustração”.
De acordo com Marco, a internet que vemos hoje, em comparação a 2014, impôs uma nova modalidade de socialização para esses jovens, não só dentro do ambiente educacional, e que se para os adultos é difícil disciplinar o próprio uso de smartphones, para os adolescentes é ainda mais.
“Os aplicativos de tablets e smartphones bombardeiam os usuários com estímulos rápidos. Vídeos divertidos, comentários e curtidas provocam liberação de dopamina no cérebro, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. O celular pode ser tão viciante como cigarro. Pode causar ansiedade e uma série de problemas no cotidiano deles. Não por acaso, o problema que algumas escolas enfrentam hoje é o uso de cigarros eletrônicos, os chamados vapes“, complementa o diretor.
Em contrapartida, a tecnologia também proporcionou um ensino mais personalizado, a introdução de metodologias ativas e o acompanhamento das métricas de aprendizagem em tempo real, profissionalizando ainda mais o trabalho do professor. Uma das orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o uso das diferentes tecnologias na educação.
Ainda de acordo com gestor escolar, o problema que se enfrenta é que os jovens se limitam ao uso recreativo da internet nos momentos de aprendizagem, mas é preciso enxergar esse recurso como uma ferramenta de construção de conhecimento e de estímulo à criatividade.
“Os últimos dez anos, sobretudo com a pandemia, nos ensinou que escola é o espaço em que os jovens se socializam, convivendo diariamente com outros jovens como ele. É um aprendizado socioemocional que não se tem em casa e em nenhum outro lugar. Ainda, que a atitude do professor e da escola também tornou-se mais democrática e inclusiva. As formas de avaliação são mais diversificadas e as práticas em sala de aula mais dinâmicas. Além disso, o olhar mais atento contra falas preconceituosas ou práticas de bullying são mais presentes”, finaliza Marco.
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JAILTON DELOGO FALA DA HISTÓRIA, DAS DIFICULDADES, E QUE PODE SER FEITO PARA MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Pela forte atuação dos movimentos, mostrando o reconhecimento a quem lutou e quem continua a lutar, para garantir que os direitos sejam assegurados, e os estigmas enfrentados, a Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992 instituiu o dia internacional da pessoa com deficiência. No dia 3 de dezembro, mais uma vez foi comemorado esta data para essas pessoas especiais. Dr.Delogo, publicou vários vídeos nas redes sociais, demonstrando como foi a caminhada dessas pessoas ao longo do tempo. “Antigamente as famílias escondiam as pessoas com deficiência, elas viviam nos fundos de suas casas, no escuro de seus quartos. Hoje não, a realidade é outra, os colegas vão à luta, não ficamos mais escondidos, porem esbarramos na falta de oportunidades, na falta de sensibilidade das pessoas no emprego, na escola e na lida cotidiana”, afirmou o ativista.
Se você quiser saber mais sobre esse assunto, ou outro tema voltado para a pessoa com deficiência, o perfil pode ser acessado por meio da busca @jailtondelogo
https://www.instagram.com/jailtondelogo/?igsh=bTg0czJqMTF6ajdn&utm_source=qr#
Novamente a TV Rondônia em edição especial, na terça feira dia 03/12, exibiu para todo o estado no jornal bom dia, o quadro momento da inclusão, destacando todo o tempo, que o lugar da pessoa com deficiência não é onde a sociedade quer colocar, mais sim, onde elas podem chegar.
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