Entre as áreas invadidas pelo MST, estão algumas de pesquisa da Embrapa e da Ceplac, ambas ligadas ao governo federal; Mesmo com o avanço do terror no campo, o atual Presidente da República não se pronuncia ao terror no campo causado por seus aliados.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou, em nota de atualização, que ocupa 24 áreas nesta segunda-feira em 10 estados e no Distrito Federal. As invasões são registradas em Sergipe, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Os atos fazem parte do chamado “Abril Vermelho”. Infelizmente, ao que tudo indica, o Abril Vermelho será mais um mês de terror no campo. O movimento prometeu realizar um grande volume de invasões e desrespeito a propriedade privada do país. Além disso, o movimento que realiza a depredação de propriedades privadas e produtivas, conta com a leniência do Governo Federal e do STF por não tomarem medidas necessárias para defender os proprietários, moradores e funcionários dessas propriedades invadidas.
Além dessas invasões de terras, o movimento informou que há outras invasões em andamento. Essas outras “ações” incluem acampamento em Maceió (AL), assembleia popular no Maranhão, audiência no Incra em Santa Catarina, marcha na Bahia e acampamento pedagógico no Pará. De acordo com o movimento, há 20 mil famílias mobilizadas nos atos.
Entre as áreas invadidas pelo MST, estão algumas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ambas ligadas ao Ministério da Agricultura, e, portanto, do governo federal.
A ação do MST ocorre justamente no dia do lançamento do Programa Terra para Gente, para acelerar o assentamento de famílias. Em nota, o Palácio do Planalto informou que o decreto que será assinado hoje, e prevê a inclusão de 295 mil famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária, sendo 74 mil assentadas e 221 mil reconhecidas ou regularizadas em lotes de assentamentos existentes até 2026.
Segundo o governo, o Terra da Gente e as novas alternativas de obtenção vão ampliar em 877% o número de famílias assentadas em relação ao período de 2017 a 2022.
Reprodução: Compre Rural