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ACOLHIMENTO Serviço de atenção domiciliar em saúde é oferecido em Porto Velho

Porto Velho

Atendimento é direcionado às pessoas que, por motivos de saúde, são impossibilitadas de procurar as unidades de saúde

Atendimento é realizado de forma individualizada a cada pacientePromover qualidade de vida, oferecer assistência e atenção integral à população é um dos pilares da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A Semusa atua em toda a extensão de Porto Velho, através das unidades de saúde, popularmente conhecidas como “postinhos”, em mais de 30 pontos espalhadas pelo município, na zona rural e urbana.

Os locais recebem diariamente pacientes em busca de atendimentos primários de saúde, como vacinação, consultas médicas, odontológicas e de enfermagem. Mas, além do atendimento presencial, os moradores da capital também podem contar com a facilidade de receber a Atenção Domiciliar (AD), um atendimento direcionado às pessoas que, por motivos de saúde, são impossibilitadas de procurar o serviço presencialmente.

Rosilene dos Santos trabalha há 15 anos na USF AponiãOs pacientes são mapeados pelos agentes comunitários de saúde, profissionais que acompanham a necessidade da população e auxiliam no acesso aos atendimentos oferecidos nas unidades de saúde. Como é o caso de Rosilene dos Santos, que trabalha há 15 anos na Unidade de Saúde da Família Aponiã. “É o Agente Comunitário de Saúde que detecta essa necessidade, às vezes a pessoa não tem como vir até a unidade, é a gente faz a visita e vê isso. Toda semana a nossa equipe tem reunião, e na reunião a gente fala o que detectamos, quais são os pacientes e a situação deles, e eu acho muito importante porque muitas vezes essas pessoas não tem condições de vir até a unidade”, destacou a servidora.

A assistência domiciliar oferecida pela Semusa engloba um conjunto de ações que são realizadas com foco na família a partir do seu ambiente social. Durante as visitas, uma equipe de multiprofissionais, entre agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros e odontólogos, realiza atendimento de forma individualizada a cada paciente, observando a sua necessidade.

Seu Tonico é acompanhado a cada dois meses

“Geralmente são pessoas que não conseguem ter acesso fácil, seja por condições de problemas de saúde mental, acamados em geral, idosos que também não tem como vir ao posto. Nós fazemos o diagnóstico e o tratamento, e estamos sempre pedindo os exames necessários para avaliar melhor. A gente tanto encontra pacientes que tem uma melhor condição social, mas também encontramos pacientes que são muito carentes, e tentamos fazer um intercâmbio com outros profissionais para que o paciente não tenha só o atendimento médico, mas uma assistência de forma integral”, explica a médica Myssula Brandão, que atende na USF Aponiã.

Há quinze anos seu Tonico e dona Maria Sabino recebem assistência domiciliar. Ela tem um problema do joelho que causa dificuldade de locomoção, e ele possui diabetes, hipertensão, alzheimer e hipertrofia da próstata. O diagnóstico severo exige que o casal de idosos seja acompanhado a cada dois meses, e receba atendimento prioritário na unidade de saúde. “Um tempo desses o seu Tonico precisou arrancar os dentes, eu recebi o pedido por parte da família e conversei com a dra Evely, a dentista, para que a gente conseguisse um horário especial pra ele, então ele chegava cedo e era a prioridade do dia, vinha uma vez na semana fazer esse acompanhamento”, compartilhou a ACS Rosilene dos Santos.

Dona Maria também recebe atendimento domiciliar Quem também é acompanhado pela equipe é W.S., de 17 anos, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) aos 10 anos, e precisa de cuidados integrais. Maria das Graças, sua avó, conta que ele é assistido pela equipe desde que sofreu o acidente, e o cuidado domiciliar ajuda a manter o jovem saudável. “Ele tinha 10 anos quando teve um AVC, e ficou assim, não fala, não anda, mas se movimenta, encolhe a perna, estica a perna e entende tudo. Sempre elas (a equipe) vem visitar ele. Vem dentista, enfermeira, médica, vem um monte, e ele gosta muito, acordou cedo hoje porque eu disse que a médica viria visitar. Eles examinam, botam aparelho, olham e veem se ele tá bem, é difícil mesmo ele adoecer, no máximo só uma gripezinha”.

Para a secretária adjunta de saúde, Marilene Penati, o esforço humano desempenhado pelos servidores da saúde demonstra o comprometimento dos profissionais no cuidado com a população de Porto Velho. “Os servidores da saúde são os verdadeiros heróis. Eles dedicam seu tempo para prestar o melhor atendimento à população vulnerável, demonstrando compaixão, profissionalismo e empatia em situações tão delicadas. Mesmo que nossas estruturas físicas de atendimento sejam limitadas, temos profissionais que oferecem tudo de si durante o atendimento”.

COMO RECEBER O SERVIÇO

Pacientes que necessitam de cuidados especializados em função de doenças agudas e crônicas graves devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa para receber o serviço de Atenção Domiciliar.

Texto: Taís Botelho
Foto: Semusa

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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