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AGRONEGÓCIO: Rondônia se mobiliza para fortalecer a cadeia produtiva do cacau

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Sebrae reúne parceiros para atuação junto aos produtores

Com a organização do Sebrae em Rondônia, várias instituições públicas, empresas privadas e organizações representativas do setor produtivo do segmento do cacau se reuniram, na última semana (22), através das plataformas digitais, para iniciar a estruturação de um projeto para o fortalecimento da cadeira produtiva do cacau em Rondônia, que, mesmo com números expressivos e crescentes a cada ano, ainda fica aquém do que o estado pode apresentar. Participaram da reunião, representantes da Emater, Embrapa, Seagri, Senar, Câmara Setorial do Cacau, Ceplac, Ifro, Empresa Cargill, Empresa Barry Callebaut, Idaron e Suframa.

Na visão de algumas instituições, as lavouras de Rondônia necessitam de aporte em inovação e tecnologia para a obtenção de um produto de maior qualidade, que possam alcançar níveis maiores de produtividade. Para se ter uma ideia, a produção hoje fica no patamar de 450kg/ha de amêndoa, um número muito baixo, por conta das lavouras antigas e de cultivo seminal, sendo poucas as lavouras que possuem cultivos clonais, as quais podem potencializar aumento da produtividade para algo em torno de 11.000kg/ha.

“A expansão das lavouras, a renovação das áreas cultivadas e incentivos para formação de viveiros de produção de mudas e cuidados com a sanidade, poderão qualificar consideravelmente a produção, e por ser um produto de exportação, encontrar melhores valores de mercado”, afirma Evandro Padovani – Secretário de Estado de Agricultura de Rondônia.

Já o superintendente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Caio Mesquita de Souza, tecnologia tem, mas falta adesão dos produtores às tecnologias disponíveis: “Rondônia domina tecnologias capazes de triplicar e até quadruplicar a produção, se houver maior disseminação e adesão pelos produtores na adoção dos sistemas de produção disponível”, afirma Mesquita.

Para o Diretor Técnico do Sebrae em Rondônia, Samuel Almeida, a parceria das instituições é fundamental para essa transformação: “As parcerias institucionais as quais se vinculam às estratégias de desenvolvimento da Cacauicultura de Rondônia é de fundamental importância, pois será com a convergência das competências técnicas instaladas nas organizações que impulsionará o Estado para níveis de excelência na produção de Cacau”, conclui Samuel.

Rondônia hoje, é o 3º maior produtor de cacau do Brasil, juntamente com Bahia e Pará, mas ainda contribui com muito pouco no montante da produção cerca de 10.000 toneladas por ano. Há muito para expansão da produção porém, é necessário um projeto estruturante neste sentido. Em 2019, o setor cacaueiro encerrou o ano com a produção de 5,3 mil toneladas num total de 10 mil hectares de área plantada, o que resultou em rendimento bruto superior a R$ 42 milhões, um aumento de 28% em relação a 2018, de acordo com informações do governo do estado.

Cacau na Agrolab Amazônia

O grande evento digital votado para o Agronegócio de Rondônia e da região Amazônica, o Conecta Sebrae Agrolab Amazônia, trará grandes debates a respeito da produção do Cacau. Haverá palestras, discutindo os caminhos que possam destravar a cadeia produtiva do agronegócio em geral e que a produção agrícola e o desenvolvimento sustentável sejam a premissa do mercado. O evento ocorrerá nos dias 22 a 24 de setembro, em transmissão on line a partir de uma plataforma digital, onde o participante poderá fazer uma imersão virtual pelo evento, fazendo networking, conhecendo tendências em máquinas, produtos e equipamentos do setor nos stands virtuais e gerar negócios, tudo isso sem sair de casa, bastando uma conexão com a internet. Para saber mais, cadastre-se o site www.agrolabamazonia.com para receber os conteúdos exclusivos o evento.

Quer saber mais sobre a atuação do Sebrae? Acesse www.sebrae.ro ou ligue gratuitamente para 0800 570 0800. Você também pode interagir com o Sebrae pelo WhatsApp, via mensagem de texto no mesmo número. Siga o Sebrae em Rondônia nas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube (@sebraero).

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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