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#ALERO: Deputado Laerte Gomes denuncia pressão da Arom aos municípios

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Prefeitos alegam que estariam sendo pressionados a doarem R$ 100 mil para entidade construir sede própria.

Na sessão desta terça-feira (11), o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes (PSDB) destacou sua preocupação quanto à destinação dos recursos previstos no projeto de compensação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.

O parlamentar disse ter visitado alguns municípios onde os prefeitos o informaram sobre um projeto básico da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), que prevê a doação de R$ 100 mil por parte das prefeituras municipais que serão compensadas.

“O projeto é o seguinte. Cada município doaria R$ 100 mil para a Arom, recurso este previsto no projeto de compensações, ou seja, R$ 900 mil ficariam com as prefeituras e R$ 100 mil aos municípios”, explicou o deputado.

Laerte lembrou que, quando votou o referido projeto, o fez para que os recursos das compensações fossem depositados, diretamente, na conta das prefeituras, tendo cada administração municipal, a liberdade para empregar sua compensação naquilo que considerasse prioridade.

O deputado comentou a grave crise que abala as finanças dos municípios, citando, como exemplo, a falta de medicamentos nos hospitais e unidades de saúde, a falta de material pedagógico nas escolas, as péssimas condições das estradas, a precariedade da infraestrutura urbana dos municípios, ausência de iluminação pública, entre tantas outras carências.

“E aí, para minha surpresa, me deparo com essa notícia. Como se já na bastassem as dificuldades existentes, municípios pequenos como Cabixi, Castanheira, Governador Jorge Teixeira, Vale do Paraíso terem que doar R$ 100 mil para a Arom construir um prédio para sua sede própria, em um momento de crise econômica”, declarou o parlamentar.

O líder do governo disse acreditar que a iniciativa da Arom não tem legalidade e afirmou que, após consultar o Tribunal de Contas nesta terça-feira (11), decidiu apresentar, no Ministério Público, denúncia contra a Arom.

“É uma situação que me preocupa muito, porque a Arom tem outros meios de construir sua sede própria, seja através de emenda parlamentar, das bancadas estadual ou federal, ou por meio de convênios com o governo do Estado. Mas tirar R$ 100 mil de cada município, é inadmissível, não posso concordar com isso”, ressaltou Laerte Gomes.

O deputado reforçou que votou o projeto de compensações para ajudar os municípios e que fez questão de averiguar a inexistência de doação de recursos para entidades, mas apenas e exclusivamente, para as administrações municipais.

“Por dois mandatos eu fui presidente da Arom e posso assegurar que a entidade tem mecanismos para buscar recursos, que venham viabilizar a construção da sua sede, a qual considero até um direito da associação, mas sem tirar dinheiro das prefeituras. Aí já seria demais, uma vergonha”, disse o deputado.

O parlamentar concluiu afirmando esperar que a Arom não esteja achacando os municípios e pressionando os prefeitos.

 “Porque a informação que eu tenho dos prefeitos é que o plano de trabalho dessa doação já está chegando pronto nas prefeituras, só para o prefeito assinar. Ou seja, como pode as mesmas administrações que alegam crise financeira, que buscam emendas com o pires na mão, fazer doação de R$ 100 mil para Arom? Então tem alguém mentindo nessa história ou a crise não é o que eles falam”, concluiu Laerte Gomes, que solicitou que a ALE fizesse seu papel, uma vez que ele encaminhará a denúncia ao MP.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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