Brasil
Apas Show marca retomada em sua 36ª edição em São Paulo
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Maior feira de alimentos e bebidas das Américas abre as portas ao público com evento que começou hoje e segue até quinta-feira, 19
Depois de três anos, a Apas Show, maior feira de alimentos e bebidas das Américas, retomou hoje (16) suas atividades no Expo Center Norte, em São Paulo. A 36ª edição da Apas Show, ocorre entre os dias 16 e 19 de maior no Expo Center Norte, em São Paulo, traz como tema “Além de Alimentos”.
O evento, conhecido como o maior evento supermercadista do mundo, apresentar seu novo conceito e busca refletir seu posicionamento de oferecer absolutamente tudo de mais relevante para o setor, desde alimentos e bebidas até tecnologia e inovação, passando por logística, finanças, infraestrutura, equipamentos e muito mais. O objetivo é proporcionar a troca de experiência, networking e construção de novos negócios. É uma oportunidade de aproximar, ainda mais, os profissionais, as marcas, e os lojistas.
Segundo Erlon Ortega, diretor geral da Apas Show e vice-presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), este é um evento de suma importância para a geração de negócios do setor, uma vez que em sua última edição foram negociados aproximadamente US$100 milhões. Além disso, não podemos nos esquecer que estamos promovendo a maior edição da história de Apas Show.
”Em 2022, serão mais de 800 expositores na feira e a expectativa é de mais de 120.000 visitações ao longo de todos os dias do evento. Apas Show é um evento próprio de geração de negócios em que todas as pessoas envolvidas na cadeia de abastecimento estarão presentes.”, conta Carlos Corrêa, superintendente da APAS.
Ao longo do evento, serão realizadas algumas ações, como a de responsabilidade social e arrecadações de doações de alimentos e bebidas para instituições beneficentes.
Sobre a APAS
Com 50 anos de tradição, a Associação Paulista de Supermercados representa o essencial setor supermercadista no estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento com a sociedade. A entidade, que possui 3 distritais na cidade de São Paulo e 13 regionais distribuídas estrategicamente pelo estado, conta hoje com 1.505 supermercados associados que somam 4.315 lojas.
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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