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Após recesso, Assembleia vai anunciar devolução de mais de R$ 40 milhões ao Executivo

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Parte dos recursos devem ser repassados a entidades como o Hospital do Amor, o Hospital São Daniel Comboni e Santa Marcelina

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa vai anunciar após o recesso parlamentar, no próximo mês, a devolução aos cofres do Executivo, de mais de R$ 40 milhões economizados no ano passado O anúncio foi feito nesta terça-feira (13) pelo presidente da Casa de Leis, Laerte Gomes (PSDB), destacando o empenho de todos os parlamentares na grande economia. “Cortamos custos, reduzimos contratos, diminuímos as despesas e conseguimos economizar esse valor, passados 10 meses à frente da presidência do Legislativo, frutos de uma gestão comprometida e do envolvimento de todos nossos parlamentares”, disse Laerte, explicando ainda que deve convocar entrevista coletiva para detalhar o assunto.

O presidente Laerte Gomes destacou ainda que assim que anunciar aos rondonienses os valores exatos da economia iniciada em 1º de fevereiro e até 31 de dezembro do ano passado, vai se reunir com os parlamentares e o governador Marcos Rocha, para definirem de que forma esse recurso deverá ser utilizado. “O dinheiro vai ser devolvido com indicações para o uso, como ajuda aos municípios e algumas entidades como o Hospital do Amor, o Hospital São Daniel Comboni (Cacoal) e o Hospital Santa Marcelina e outras instituições que tratam de usuários de álcool e droga”, disse. “A economia desses recursos sempre esteve entre nossas metas de gestão. Fizemos uma série de mudanças na Assembleia para que esse recurso fosse devolvido e utilizado nessas áreas prioritárias para nosso povo”, afirmou.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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