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As fakenews e as eleições de 2018

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Três décadas depois da Constituição Federal de 1988, as eleições deste ano se aproximam como um divisor de águas. Deve ser a primeira sem Lula que estará fora das urnas por conta da Lei da Ficha Limpa, sancionada por ele, que torna inelegível candidato condenado em segunda instância. Também será a primeira depois do fenômeno das fake news. Notícias, na maioria das vezes falsas ou distorcidas, fabricadas e disseminadas com o intuito de confundir através de artifícios aparentemente verdadeiros.  Apesar do termo novo, as notícias falsas, principalmente em eleições, sempre existiram. A diferença são a velocidade de propagação, através de redes sociais e aplicativos de mensagens, e o viés partidário por trás.

Durante a eleição que escolheu Donald Trump presidente dos Estados Unidos, um em cada quatro americanos leu conteúdo falso, segundo estudo da Universidade Princeton, em Nova Jérsei. Uma análise do BuzzFeed News apontou que várias dessas falsas notícias tiveram mais alcance do que as manchetes dos principais jornais como o New York Times e o Whasington Post.  A propagação de informações falsas, supostamente fabricadas pelo serviço secreto da Rússia contra a candidata democrata Hillary Clinton, ainda é investigada. Para evitar esse tipo de influência sobre o eleitor brasileiro, a Polícia Federal solicitou cooperação do FBI para que as experiências das eleições americanas de 2016 sejam compartilhadas.

Com o país polarizado politicamente e altamente ativo nas redes, não é de se espantar que os políticos mais atingidos pelas fake news sejam Lula e Bolsonaro, com ideais extremamente opostos. Este último tem se beneficiado das notícias falsas. Aparece entre os mais citados. A diferença é que 70% das publicações falsas sobre ele são para engrandecê-lo. Um caso recente foi a criação de uma página falsa da Polícia Militar da Bahia declarando apoio ao presidenciável com a hastag #euapoiobolsonaro. A PM baiana prometeu adotar medidas para punir os responsáveis.

Com dinheiro de campanha, a preocupação é a propagação em maior volume e velocidade. Até março, o TSE deve estabelecer normas e punição para criadores e multiplicadores de fake news nas eleições. A Portaria 949, de 7 de dezembro de 2017, instituí que o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições, formado por dez integrantes ligados à presidência do TSE, terá que “desenvolver pesquisas e estudos sobre as regras eleitorais e a influência da Internet nas eleições, em especial o risco das fake news e o uso de robôs na disseminação das informações”. Isso comprova o receio com este tipo de problema e a possível interferência nas urnas.

No Brasil ainda não há punição específica para este delito, mas os responsáveis podem ser enquadrados nos crimes contra a honra, como calúnia, difamação ou injúria. Estudiosos da Universidade de Melbourne, na Austrália, criaram um mecanismo capaz de cruzar dados e identificar fake news nas redes sociais, mas reconhecem a necessidade de aprimoramento, apesar do grande passo nessa guerra de informações. A melhor maneira de combater as fake news é como a vovó ensinava: “olho viu, boca piu”. É quase o mesmo tratamento dado às fofocas e falsas notícias de antigamente. A notícia falsa more em ouvidos inteligentes. Que em outubro os eleitores não se deixem contaminar e estejam atentos antes de compartilhar notícias de caracteres duvidosos.

Emerson Nunes é jornalista, especialista em Marketing & Branding e diretor de conteúdo da Fala Bela Media Training & Comunicação. 

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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