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Agronegócio

Atenção: Sem tratamento antifúngico adequado, pecuarista pode perder até um terço da silagem

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Especialista da Trouw Nutrition alerta para a ação dos micro organismos que afetam a qualidade nutricional da silagem, com impacto direto no desenvolvimento dos bovinos

 

A alimentação representa entre 60% e 70% do custo de produção dos bovinos. Sendo assim, é preciso ter atenção especial a uma série de fatores, incluindo a proteção da silagem utilizada para compor a dieta. “Está aí um item importante da composição nutricional. A silagem tem qualidade nutricional e bom custo-benefício. Porém, é preciso cuidado com o seu manejo. Por exemplo: quando parte da silagem estocada perde qualidade, normalmente os produtores descartam esse percentual, que pode chegar a um terço da capacidade total. Ou seja, a cada três carretas de silagem, uma acaba não sendo utilizada. São investimentos jogados fora”, alerta Bruna Demétrio, gerente nacional de vendas da linha de Feed Additives da Trouw Nutrition.

 

A perda de qualidade da silagem deve-se à ação dos micro organismos que se alimentam da matriz nutricional dos grãos, na qual estão concentrados os nutrientes. “As perdas das silagens começam quando a parte superficial estocada passa a apresentar coloração escura. Isso é comum em praticamente todas as fazendas. As condições de umidade, calor e pH tornam o ambiente adequado à proliferação do mofo, principalmente pela ação dos fungos dos gêneros Penicillium e Fusarium, que se adaptam a esse ambiente e são, na maioria das vezes, as principais causas das perdas”, explica Bruna.

 

A especialista da Trouw Nutrition informa que são mais de 80 espécies de fungos em silagens de milho e gramíneas, o que torna a aplicação de antifúngicos a solução preventiva fundamental contra a contaminação – inclusive porque esse problema também prejudica o desempenho dos animais, podendo levar a quadros graves de contaminação por toxinas.

 

“A utilização de antifúngicos é apenas parte da estratégia. Os cuidados começam desde o momento em que o pecuarista define a dimensão do silo. Em seguida, vem a escolha da lona para cobrir e proteger a área das condições climáticas. O antifúngico pode ser aplicado em todas as camadas durante a ensilagem e, principalmente, na camada superior do silo, na qual as perdas costumam ser maiores. O antifúngico precisa de contato com toda a superfície da silagem para agir de forma eficaz”, destaca Bruna Demétrio.

 

A Trouw Nutrition oferece Fylax®️ Forte HC, potente antifúngico, que atua não apenas no controle do mofo, mas também possui ação na vida útil das silagens de planta inteira e grão úmido. “Esta solução age diretamente no fungo, causando sua morte e impedindo sua proliferação, garantindo o eficiente processo de silagem”, destaca a gerente nacional de vendas da linha de Feed Additives da Trouw Nutrition.

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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