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BASA TEM LUCRO DE R$ 439,2 MI, 45,1% MAIOR SE COMPARADO AO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021.

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O Banco da Amazônia registrou, no primeiro semestre de 2022, um lucro líquido de R$ 439,2 milhões, o que representa o crescimento significativo de 45,1%, comparado ao primeiro semestre de 2021, desses R$ 1,1 bilhões de reais foram investidos em apoio às micro e pequenas empresas.

O crescimento decorreu por conta do incremento de 65,9% no Resultado Operacional que foi de 725,1 milhões neste semestre, impactado, principalmente, pela elevação do resultado de intermediação financeira (operações de crédito e carteira TVM), pela expansão da carteira de crédito que elevou as receitas do del credere do FNO, com R$ 8,3 bilhões de contratações.

O diretor de Relações com Investidores e  de Controle e Risco do Banco da Amazônia, Fábio Maeda, comentou sobre as projeções dos rendimentos obtidos. “O lucro vem em linha com a expectativa da administração e é decorrente, principalmente, do forte crescimento do resultado operacional do Banco, com alto volume de contratação e liberação de operações e com crescimento de saldo da carteira que chegou a R$ 42,3 bilhões em junho. Ao mesmo tempo, mantivemos a qualidade da carteira de crédito, com baixo nível de inadimplência e alto controle de despesas de provisão e de despesas administrativas”,

A carteira de crédito ativa da Instituição cresceu 21,4% com saldo de R$ 42,3 bilhões, contra R$ 34,8 bilhões em referência ao mesmo período do ano passado, o agronegócio foi outro fator que realizou R$ 7 bilhões em contratações, um crescimento de 73,9% com relação ao 1º semestre de 2021, as linhas de crédito verde atingiram a marca de R$ 6,2 bilhões em contratações no setor.

 

Destaca-se ainda a aplicação recorde de R$ 10,3 bilhões no Plano Safra 2021/2022 investidos na região amazônica.

Para o presidente, Valdecir Tose, o resultado alcançado demonstra o compromisso de todos para com o Banco da Amazônia. “Esses números representam o grande esforço da Instituição. Todos que vestem a camisa, acreditam e fazem seu melhor diariamente, honrando nosso sobrenome e cumprindo esta grande Missão de desenvolver a Amazônia de forma sustentável com crédito e soluções eficazes”, disse.

Para mais informações sobre o resultado do 1S22, clique aqui.

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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