Brasil
Botafogo é derrotado pelo Vasco e segue com a mesma pontuação do Palmeiras no Brasileirão
Brasil
O Vasco da Gama surpreendeu o líder Botafogo na noite desta segunda-feira (06.11), na 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, ao vencer por 1 a 0, em São Januário.
O único gol da partida foi marcado por Paulo Henrique no primeiro tempo. Com esse resultado, o Vasco saiu da zona de rebaixamento, alcançando 37 pontos, enquanto o Botafogo sofreu a terceira derrota consecutiva e está sem vencer há quatro jogos, mantendo-se empatado com o Palmeiras, ambos com 59 pontos, porém com um jogo a menos.
O Botafogo terá dois confrontos decisivos pela frente: Grêmio e Red Bull Bragantino. Já o Vasco só jogará no domingo contra o América-MG.
No confronto, o Botafogo foi superior, porém o Vasco conseguiu ser mais eficiente e marcou o gol da vitória aos 28 minutos, através de Paulo Henrique.
O Vasco se mostrou bem posicionado defensivamente e o goleiro Léo Jardim teve pouco trabalho na primeira etapa.
No segundo tempo, o Vasco continuou atacante e quase marcou o segundo gol, mas Perri fez a defesa.
O jogo permaneceu corrido, mas com queda no nível técnico no final da partida. O Vasco não recuou mesmo estando na frente no placar e continuou ameaçando o Botafogo até o fim.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 0 BOTAFOGO
Local: São Januário
Data: Segunda-feira, 6 de novembro de 2023
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
VAR: Wagner Reway (VAR-Fifa-PB)
Cartões amarelos: Medel, Paulinho (Vasco); Marçal, Danilo Barbosa, Diego Costa, Tiquinho (Bota)
Gols:
VASCO: Paulo Henrique, aos 28 min do 1º tempo
VASCO: Léo Jardim; Paulo Henrique, Maicon, Medel e Lucas Piton; Zé Gabriel, Praxedes e Paulinho (Jair); Gabriel Pec (Léo), Erick Marcus (Alex Teixeira) e Vegetti. Técnico: Ramón Díaz
Fonte: Esportes
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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